Crítica sobre o filme "DragĂ”es da ViolĂȘncia":

Rubens Ewald Filho
DragĂ”es da ViolĂȘncia Por Rubens Ewald Filho
| Data: 31/03/2012

Este é o mais famoso faroeste, originalmente da Fox, dirigido pelo realizador Cult Samuel Fuller (1912-97), que era venerado pela crítica francesa da época da Nouvelle Vague.

Nos Estados Unidos foi considerado muito violento, mas no exterior foi considerado forte e vigoroso. Qualidades que o destacam nesta produção B, estrelada por Barbara (aos 49 anos, ela adorava filmes de faroeste e foi ela mesma quem fez a sequência onde é arrastada pela rua e que sua dublê havia recusado).

Foi rodado em apenas dez dias e a história não resiste a uma análise psicológica, é mais uma estilização do gênero faroeste. Basta se observar a figura da matriarca vestida de negro e cavalgando um cavalo branco.

A história vai se complicar envolvendo um xerife que está ficando cego, um inevitável romance entre os protagonistas, mas o que importa mesmo é a maneira com que foi filmado.

Grandes travellings alternando com closes e momentos de violência, muitas sugestões de sensualidade, unindo crueldade e paixão. Vale a pena conhecer.