Superestimada fita rural indicada para Oscars de filme, roteiro adaptado, fotografia, montagem, direção de arte e som, ganhando apenas o de melhor atriz para Sissy Spacek. É um temas regional demais: a biografia da cantora \"country\" Loretta Lynn (pouco conhecida por aqui). O mérito de Sissy foi o de interpretar alguém ainda vivo, popular, e cantando (bem!) com sua própria voz. a primeira parte da fita mostra Loretta como a pobre filha de mineradores dos Apalaches. Mas o filme perde quando domarido dela, sem maiores explicações, resolve forç-la a uma carreira artística, tranformando a fita em mais uma versão de Nasce uma Estrela. A parte final mostr o colapso de Loretta em cena (um episódio real que inspirou uma sequência superior em Nashville, de Robert Altman) e sua recuperação. Os números musicais são mal realizados, a montagem é confusa, o roteiro tem falhas, a maquiagem é ridícula (Sissy passa dos 13 aos 30 anos sem mudar nada) e a direção apenas profissional. É estranho que tenham esquecido de premiar a alegre e contagiante presença de Beverly D\?Angelo, como a cantora Patsy Cline (personagem que Jessica Lange interpetaria em Um Sonho, uma Lenda).