Uma obra-prima do cinema inglês, feita pelos diretores de Sapatinhos Vermelhos e premiada com Oscars de fotografia e direção de arte. Ambos são brilhantes e renovadores. Há experimentos com a cor (quando uma freira enlouquece e vai desmaiar, a tela toda fica vermelha e com a câmera subjetiva), além de um incrível bom gosto na composição dos enquadramentos. O filme deve ter sido muito ousado para a época (na América cortaram todos os \"flash-backs\" da madre superiora feita por Deborah). São cinco freiras mandadas para um convento numa montanha, num lugar remoto do Himalaia, onde uma presença masculina (Farrar) faz despertar vários traumas (o filme tem todo um clima de sensualidade reprimida). Paralelamente, o romance entre um príncipe e uma jovem mendiga (a jovem Jean Simmons, um fenômeno de feminilidade). Visual e dramaticamente, um filme inesquecível.