Crítica sobre o filme "King Kong":

Rubens Ewald Filho
King Kong Por Rubens Ewald Filho
| Data: 20/02/2001

Refilmagem inferior do clássico de 33, com Fay Wray. O filme acabou decepcionando nos EUA em termos de bilheteria. Foi premiado injustamente com o Oscar de efeitos especiais, uma vez que o monstro gigantesco construído especialmente para o filme é um blefe, só visto por breves instantes em planos gerais e capaz de fazer poucos movimentos (a maior parte das cenas de Kong é feita por um dublê fantasiado). Além do mais, há apenas mais um monstro (uma cobra gigante abominável, feita com efeitos primários), enquanto no original havia vários deles. A trama também foi modernizada. Agora a expedição que vai parar na ilha está à procura de petróleo e a relação entre a bela e a fera é mais picante (com algumas discretas cenas de nudez de Jessica no filme que a revelou). Para piorar, o mesmo produtor Dino de Laurentiis fez sua mais ridícula continuação (King Kong II, 86), onde Kong é ressuscitado e ainda tem um filho com uma fêmea que estava na ilha.