Indicado para Oscar de fotografia e roteiro, premiado em Veneza este drama neo-zelandês, conta uma história real, tão incrível que custa a se crer, ainda mais quando se leva em conta que um dos personagens cresceu para se tornar uma famosa escritora. Feito por um diretor especializado em terror (por vezes se sente isso, ele utiliza certos recursos diferentes para um drama), é sobre uma adolescente sonhadora e gordota nos anos 50, de classe média pobre, que vive num mundo de fantasias, meio mórbido. Até que parece ter encontrado sua alma gêmea numa outra garota, colega de classe, uma menina mais rica e bonita, que passa ser sua companheira inseparável, até mesmo em contatos físicos. A situação chega a um ponto extremo quando com a maior frieza resolvem matar a mãe da heroína. Não é um filme para todo mundo, mas ele impressiona pela condução do elenco desconhecido por um diretor de talento.