Com
Edward James Olmos, Mary McDonnel, Katee Sackhoff, Jamie
Bamber, Tricia Helfer, James Callis
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182 minutos
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SOM & IMAGEM |
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EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês, Japonês (Dolby Digital 5.1)
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Português, Inglês, Espanhol, Japonês
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Sinopse
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Após décadas de conflito, finalmente
ocorre uma trégua na guerra entre os humanos
das 12 Colônias e as criaturas mecânicas
conhecidas como Cylons. Porém, pouco antes
da assinatura de um acordo de paz, os seres cibernéticos
desativam os sistemas de defesa das Colônias
e lançam um ataque maciço, com a finalidade
de extinguir a raça humana. Galactica, a última
astronave de combate restante, comandada pelo experiente
e perspicaz Adama, lidera uma frota de naves que,
caçada por Cylons que agora podem assumir
a forma humana, parte rumo à esquecida 13ª Colônia:
a Terra.
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Comentários
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A série original de Battlestar Galactica,
lançada em 1978 (e que saiu em DVD no exterior,
você também pode ler a resenha do box
aqui no DVD Magazine) teve grande repercussão,
já que foi uma das primeiras produções
a aproveitar o filão aberto por Guerra
nas Estrelas, tendo inclusive alguns episódios
adaptados para serem exibidos no cinema, na forma
de dois longas-metragens (o piloto, inclusive, foi
lançado duas vezes em DVD por aqui). Em 1980
a Universal chegou a produzir uma continuação,
Galactica 1980, que de tão ruim hoje é solenemente
ignorada, como se nunca tivesse existido. Nas duas
décadas seguintes, tanto o criador da série,
Glen A. Larson, como o ator Richard Hatch (que na
série interpretava o Capitão Apollo)
tentaram trazer Galactica de volta, seja no cinema
ou na TV. Mas foi somente em 2003 que isso ocorreu,
e graças não a eles, mas sim ao produtor/roteirista
veterano de Jornada nas Estrelas, Ronald Moore, que
idealizou uma nova minissérie em quatro episódios,
para ser exibida pelo Sci-Fi Channel da Universal.
No
elenco, os nomes mais conhecidos são do
veterano Edward James Olmos (Adama) e Mary McDonnel
(Presidente Roslin), que chegou a ser indicada ao
Oscar por sua atuação em Dança
com Lobos. Mas quem rouba a cena são James
Callis (Gaius Baltar) e a bela Tricia Helfer (Número
6), que proporcionam algumas cenas picantes e os
raros momentos de humor da trama. Com Glen Larson
creditado apenas como "Consultor Executivo" e
possuindo bons valores de produção
e efeitos visuais de primeira linha, a Galactica de Moore possui na essência a mesma trama da
série original, porém com importantes
mudanças conceituais: por exemplo, os personagens
Starbuck e Boomer, que eram homens, na nova versão
foram transformados em mulheres; os Cylons, que na
primeira versão eram alienígenas, agora
foram criados pelos humanos, e alguns, idênticos
a nós, estão infiltrados na frota;
apesar de haver perseguições e combates
espaciais, a ênfase das histórias passou
a ser o desenvolvimento dos personagens, a luta pela
sobrevivência em meio a ambientes hostis, conflitos
políticos, a discussão de conceitos
religiosos; ou seja, mais drama, menos ação.
O erotismo, algo inexistente no original, colabora
para tornar esta nova Galactica, em forma e conteúdo,
num produto mais adulto que sua antiga versão.
O resultado agradou, e após a minissérie
mais 13 episódios foram produzidos, que inclusive
já foram exibidos no Brasil pelo canal pago
TNT, com boa aceitação. Uma segunda
temporada de 20 episódios está para
estrear nos EUA.
Eu
particularmente ainda prefiro o tom mais aventuresco,
leve e até mesmo ingênuo
da série original. Mas não dá para
negar que a nova versão, mesmo sofrendo por
vezes de uma seriedade exagerada e com todas as liberdades
tomadas em relação ao conceito original,
possui méritos suficientes para justificar
sua continuidade.
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Extras
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Nada de excepcional aqui, até porque, comparativamente
ao DVD lançado na Região 1, a edição
brasileira perdeu uma faixa de comentários
de áudio com os produtores Ron Moore e David
Eick e o diretor Michael Rymer, e 20 minutos de cenas
eliminadas. Pelo menos sobrou o bom documentário
de 40 minutos Battlestar Galactica: The Lowdown,
com depoimentos de Moore, do elenco e membros da
equipe e com várias cenas da versão
original e da nova minissérie. E, indicando
que este DVD foi feito para o mercado japonês,
temos uma chamada dos estúdios Universal de
Tóquio, com áudio – e legendas – em
japonês.
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Críticas
ao DVD
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Este lançamento da Universal traz a minissérie
Battlestar Galactica em um único DVD de dupla
camada, na forma de um longa metragem de 182 minutos
(como foi exibida no canal pago Telecine), e aparentemente
decorre da boa aceitação dos episódios
da série exibidos pelo TNT. A embalagem que
contém o disco é a Amaray padrão,
e os menus estáticos, onde predomina a cor
vermelha, são acanhados – para não
dizer feios. Ao contrário do que chegou a
ser equivocadamente divulgado por um site nacional,
o formato de vídeo é widescreen anamórfico
1.78:1, o mesmo no qual a série é exibida
no Sci-Fi. A imagem é por vezes granulada,
com cores esmaecidas, mas acredito que seja assim
por opção criativa. A série
busca ter um visual documental, estilo “cinema-verdade” – tanto
que, nas cenas de combate espacial, a imagem por
vezes perde o foco ou fica tremida, como se o cinegrafista
estivesse registrando um evento em tempo real. Temos
faixas de áudio em inglês e japonês,
ambas em Dolby Digital 5.1. O canal de graves é acionado
quando necessário, a música, bem distribuída,
e os diálogos são na maior parte das
vezes bem claros. Os efeitos surround não
são especialmente notáveis, mas colaboram
para criar uma ambientação sonora realista, à altura
dos visuais. Apesar de não entender absolutamente
nada, achei particularmente divertida a dublagem
em japonês – “Garática!”, “Apóro!”...
Completando, temos legendas em português, inglês,
espanhol e japonês. No mais, é aguardar
para ver se a Universal, aproveitando a atual onda
de lançamentos de séries em DVD aqui
no Brasil, não se anima
e lança também a série original e a primeira temporada da
nova versão.
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Resenha
publicada em
19/06/2005
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Por
Jorge Saldanha
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