Com Renée Zellweger, Catherine Zeta-Jones, Richard Gere, John C. Reilly, Queen Latifah, Lucy Liu, Mya, Bill Condon, John Cander, Fred Ebb

Chicago, 1929. Assassinato. Paixão. Fama. Sexo. E todo aquele jazz. A promessa de aventura e oportunidades em Chicago fascina Roxie Hart, uma artista aparentemente ingênua que sonha em cantar e dançar, mudando sua vida monótona. Seu maior desejo é seguir os passos da famosa Velma Kelly, estrela de vaudeville.

Roxie consegue realizar seu sonho quando alguns passos mal dados colocam ambas, a estrela e a aspirante, na prisão, cada uma acusada de um assassinato. Através da desonesta diretora da prisão Mama Morton, Roxie conhece o lendário advogado Billy Flynn, que concorda em defendê-la em troca de honorários exorbitantes. A carreira de Roxie explode, para desgosto de seu mentor. Mas a esperta Vilma Kelly guarda algumas surpresas para o segundo ato.

Baseado no premiado musical de John Kander, Fred Ebb e Bob Fosse, Chicago é um maravilhoso espetáculo, cheio de intrigas, amor, traição, rivalidade e amizade, um quadro vivo de música e dança que alterna realidade e fantasia, na medida em que o mundo de Roxie se transfere do tribunal para o palco.

Um filme realmente brilhante, um musical como há muito tempo não se via. Os números musicais, extremamente bem coreografados, complementam o enredo do filme, fazendo alusão ao que os personagens pensam ou sentem, compondo com maestria um complemento quase surrealista. A história retrata um dos principais ícones americanos, o show business. As trapaças, as armadilhas, o sucesso a qualquer preço, o mau-caratismo que por vezes impera, está tudo ali.

Os atores estão ótimos, especialmente Catherina Zetha-Jones (linda e excelente atriz, pode surpreender aos menos avisados, o seu talento ao cantar, ganhou o Oscar, onde fez uma bela aparição, grávida e cantando como nunca na cerimônia) e o surpreendente Richard Gere (se bem que ele começou sua carreira em musicais...). René Zellwegger novamente foi indicada ao Oscar, prova do reconhecimento dessa atriz que vem a cada dia se superando. O elenco de apoio é igualmente bem escolhido, principalmente Queen Latifah e Lucy Liu. E a direção do praticamente estreiante Rob Marchall é firme, muito bem realizada.

O filme é baseado no musical de Bob Fosse (All That Jazz), estreiado na Broadway em 1975, mas sem ter sido um grande sucesso. A coreografia e fotografia dos números musicais são, repito, geniais. Estão tão bem integrados à trama, que até quem não aprecia muito os filmes musicais deve gostar deste.

Indicado ao Oscar em 13 categorias, venceu em 8, inclusive a de melhor filme. Sucesso de bilheteria, um filme que nos dá um gostinho de quero mais no seu final. Grande diversão.

- Sinopse: 3 páginas de texto

- Notas de Produção: 3 páginas de texto.

- Elenco: breve biografia de Catherine Zetha-Jones (3 páginas), Richard Gere (8) e Renée Zelwegger (6).

- Sobre o Diretor: biogrfia com 4 páginas de texto.

- Galeria de Fotos: 10 fotos de cenas do filme em 5 páginas.

- Entrevistas: 12 entrevistas, com Rob Marshall (1:25 min), Renée Zellweger (1:30), Catherine Zeta-Jones (1:40), Richard Gere (1:45), John C. Reilly (1:10), Queen Latifah (1:22), Christine Baranski (1:42), Lucy Liu (30 segundos), Mya (56 segundos), Bill Condon - Roteirista (1:22), John Cander - Compositor (1:03) e Fred Ebb - Compositor (1:20). Como sempre, cada um dizendo como foi participar do filme, sobre seus personagens, como é bom trabalhar com fulano(a) etc..

- Bastidores: 10 cenas de realizadas durante as gravações, com quase 26 minutos. Há cenas de ensaios, de coreografias, gravação das músicas, preparativos, maquiagens. Destaque para os ensaios com Renée.

- Áudio Comentário: comentários informais e bastante interessantes do diretor Marshall e do roteirista Condon, durante a exibição do filme.

- Trailer de Cinema (2:20 minutos)

- Novidades: trailers dos filmes Frida, Madame Satã, Honra e Coragem e Cruzeiro das Loucas.

Todos os extras estão legendados em português.

Um DVD de um filme importante, excelente diversão, tecnicamente muito bem digitalizado. A qualidade da imagem está ótima, mantendo o formato original das filmagens (atenção: o filme foi produzido utilizando a proporção 4:3 , sendo que existem imagens extras acima e abaixo em relação ao que foi exibido no cinema, em widescreen 1.85:1. Veja abaixo as imagens comparativas do DVD americano, em widescreen, e a edição aqui colocada. Quem tem uma TV wide pode ser prejudicado por causa das legendas, já que para se adequar ao formato teria que se efetuar um "zoom" na imagem. Embora pareça que, com este recurso, a imagem possua mais informações, nada é acrescentado de importante nas cenas). O áudio está com ótima qualidade, com boa distribuição dos canais, quem tem um home theater vai gostar muito dos 5.1 canais. Tem dublagem em português, mas não a versão em DTS mesmo em inglês.

Os extras são bons, mas claro que sempre se espera mais (como cenas deletadas, erros de gravação), em se tratando de um recente vencedor do Oscar (quem sabe virá uma edição especial dupla...). Os menus são animados, simples e condizentes com o conteúdo.

Um DVD obrigatório para que aprecia um ótimo musical, uma boa experiência para quem quer conhecer um. Mesmo com todas as falhas técnicas apresentadas.

Ps. Repito: o fato de estar em full mesmo com as barras acima e abaixo não quer dizer que considero melhor que em widescreen. Sempre defendemos o formato original do cinema. Este é apenas um fato, apenas para esclarecer que a perda não é tão grande, embora eu pessoalçmente não concorde.

Excelente musical. Esse é um daqueles filmes que ao final dá vontade de sair cantando e dançando. É mais que entretenimento. O elenco está afinadíssimo, com destaque para Catherine Zeta-Jones. A cena de Cell Block Tango é contagiente. Chicago é um daqueles filmes que, ao final, dá vontade de sair cantando e dançando. Ótimas músicas e coreografia. A cena de Cell Block Tango é espetacular.

O elenco está afiadíssimo, com destaque para Catherine Zeta-Jones e John C. Reilly.

Todos deveriam assistir a esse filme. É mais que mero entretenimento. (Luiz Fernando Meurer)

Cara, dizer que full é melhor que wide, QUE SACRILÉGIO!!! Tudo bem que tem mais imagem no full, mas e daí? Quem filmou descartou isso pra passar no cinema, até parece que quando assistirmos em casa essas sobras passam a ser importantes. Se a idéia é assistir a um filme, cinema de verdade mesmo, o widescreen é soberano. Agora se é apenas um filmeco de sessão da tarde e temperatura máxima, pode ser full, mono, com cenas cortadas que tudo bem. Não assisti ao Chicago ainda mas recebi ótimas críticas do filme, o que me leva a crer que ele merece ser visto em wide, com som excelente e numa imagem que realce suas cores e detalhes. E que descarte o lixo que o diretor fez o favor de cortar também. (“DVD Revolution”)