DRIBLANDO O DESTINO (Bend it Like Beckham)

 

Com Jonathan Rhys-Meyers, Parminder K. Nagra, Keira Knightley, Anupam Kher, Archie Panjabi, Shaznay Lewis, Frank Harper

 

Diretor

Duração

Produção

Gurinder Chadha

112 minutos

2002, Inglaterra/Alemanha

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Comédia

Fox

24/03/2004

Cotações
Som & Imagem:
Filme:
Extras & Menus:
Geral:
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1), Português e Espanhol (DD 2.0)
Inglês, Português e Espanhol

Sinopse

O choque de culturas é narrado de uma maneira bem-humorada ao conhecermos a história de uma família indiana que vive em Londres e tenta educar, da maneira tradicional, sua filha que adora jogar futebol. Diferentemente de sua irmã mais velha, que está se preparando para um suntuoso casamento indiano e para uma vida cozinhando pratos deliciosos, Jess sonha em jogar futebol profissionalmente, como seu herói, o superastro do futebol britânico, David Beckham. Profundamente contrários à ambição nada ortodoxa de Jess, seus pais acabam por demonstrar que estão mais preocupados em protegê-la, do que em controla -la. Quando Jess é forçada a fazer a escolha entre a tradição e seu amado esporte, sua família precisa decidir se permite que ela corra atrás de seu sonho... e de uma bola de futebol... Driblando o Destino é uma comédia sobre como driblar as regras para conseguir ser você mesmo.

Comentários Sobre o Filme

Filme bastante simpático abordando um tema que, teoricamente, seria dirigido aos adolescentes. O Diretor mostra com humor e sutileza as inusitadas diferenças culturais entre dois povos, mais ou menos ilustradas recentemente em Casamento Grego. O ponto de partida, a carismática atriz Parminder Nagra (que é descendente de indianos, mas nasceu na Inglaterra), que se divide entre às tradições de sua cultura e sua paixão, o futebol inglês (e, por óbvio, personagens deste país) vai fluindo de forma divertida e ingênua, sem grandes aprofundamentos, mas com muita fluidez e carisma. Não se impressione, caso você não aprecie, o tema futebol. Ele é apenas um subterfúgio para mostrar as diferenças e talvez complacências (adaptações) entre os “povos” (o.k., se você gosta do esporte, saiba que as atrizes foram treinadas por um tal de Simon Clifford, que esteve em alguma escolinha de futebol de salão aqui no Brasil).

No fundo, uma comédia romântica bem fotografada, com bom elenco de apoio (como Keira Knightley, de Piratas do Caribe), que, se não são brilhantes, sustentam bem a trama. Mas o que ganha o expectador é a família e tradições indianas, com belos figurinos e boas piadas.

Um filme um pouco acima da média, fez algum sucesso na 27ª Mostra de Cinema de São Paulo em 2003, que dá pra assistir sem sustos. Ele agrada a todos, sendo um bom divertimento. Mas que deve realmente agradar mais ao público jovem.

Extras

- Cenas Excluídas: nove cenas, todas legendadas, com a possibilidade se assistira à todas de uma só vez.

- Clipe Musical: interessante clipe musical. Com cenas do filme e de seus bastidores, embora não informa nem o nome da música nem seu intérprete.

- Comentarios do Diretor e Co-Roteirsta: sem legendas, mas divertido.

Críticas ao DVD

Um filme que tecnicamente é bem realizado, com boa definição de cores e imagem respeitando o aspecto cinematográfico em widescreen, otimizado para que tem TVs deste tipo, mas que não chega a incomodar a quem tem TVs convencionais. O áudio está bom no original em inglês, com alguns bons recursos nos seus 5.1 canais, desde que bem ajustados. Há a dublagem em Português, sem grandes méritos ou qualidades, mas desejáveis, pelo menos para o público menos exigente.

Os menus são simpáticos, mas os extras, bem insignificantes. Embora traga o que, segundo nossas pesquisas, é o extra mais apreciado, as cenas excluídas, faltam ao menos um bom making of e o trailer. Isso sem falar na ausência das legendas dos comentários, pois, embora nem todos apreciem, deveria ser obrigatória no nosso idioma. A edição americana ainda possui o making of, receitas culinárias, trailer e mais um documentário.

Mas veja o filme, ele é bem simpático e pode surpreender. Sem grandes pretensões, mostra diferentes culturas, com boas piadas e que faz o tempo passar, o que significa um bom entretenimento sem grandes aborrecimentos. Experimente.

Menus
Resenha publicada em 25/05/2004
Por Edinho Pasquale

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