Com
Tobey Maguire, Willem Dafoe, Kirsten Dunst, James Franco, J.K. Simmons, Michael
Papajohn, Randy Poffo, Joe Manganiello, Ted Raimi
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121
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 5.1 e DTS 5.1)
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Inglês, Português, Francês, Espanhol,
Chinês, Coreano, Tailandês
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(Veja crítica abaixo)
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Sinopse
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O jovem fotógrafo "quatro-olhos" Peter
Parker (Tobey Maguire) vive sendo atazanado pelos
brutamontes do colégio e, de tão tímido, é incapaz
de declarar seu amor pela colega e vizinha Mary Jane
(Kirsten Dunst). Órfão e morando com
seus velhos tios Ben e May, Parker tem a sua vida
mudada radicalmente, após ser mordido por
uma aranha geneticamente alterada e adquirir poderes
aracnídeos. Na parte mais interessante e divertida
do filme, Parker descobre seus novos poderes e, atrapalhadamente,
começa a aprender como dominá-los.
Se puder ganhar dinheiro com eles, melhor, e por
isso resolve disfarçar-se de "Aranha-Humana" para
exibir-se em um ringue de luta-livre (nesta cena
hilária, o juiz é Bruce Campbell, amigo
de Raimi e protagonista dos filmes Evil Dead,
que também faz uma ponta na continuação).
Mas em seguida o destino reserva ao jovem uma tragédia
pessoal, que o leva a utilizar seus poderes para
combater o crime, disfarçado de Homem-Aranha.
Enfrentando uma campanha de difamação
feita pelo jornal Clarim Diário, as coisas
se complicam para o Aranha quando surge o insano
vilão Duende Verde, oculto sob uma armadura
e voando em um planador a jato (Willem Dafoe). O
vilão, em seus delírios de dominação,
acaba por descobrir a identidade secreta do herói
e tenta derrotá-lo atingindo as pessoas que
mais ama.
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Comentários
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Versões cinematográficas de heróis
(ou super-heróis) dos quadrinhos sempre foram
polêmicas. Até recentemente, os dois
primeiros longas de Superman, estrelados por Christopher
Reeve, detinham a honra de serem as mais bem sucedidas
tentativas no gênero. Mas com Blade (1998)
e X-Men (2000), foi dado início a uma memorável
safra de filmes baseados em personagens da Marvel
Comics, cuja maior baixa até agora foi o decepcionante
Hulk de Ang Lee (2003). Com um orçamento estimado
em U$ 130 milhões (praticamente a metade do
de sua elogiada continuação), Homem-Aranha teve o roteiro escrito por David Koepp, com base
em um primeiro esboço feito por James Cameron,
o que resultou numa surpreendentemente fiel transposição
para a tela grande dos personagens e histórias
de Stan Lee e Steve Ditko, na qual o Aranha continua
sendo o mais humano dos super-heróis. Contando
com um elenco competente, humor e cenas de ação
empolgantes, o maior mérito de Homem-Aranha é ter
sabido preservar toda a simpatia e a humanidade de
Parker/Aranha, um dos personagens mais queridos da
história dos comic books. Certamente não é isento
de falhas, mas estas são em muito compensadas
pela direção precisa de Raimi, pelo
ritmo dinâmico e pela atuação
cativante dos três atores principais, em especial
de Maguire.
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Extras
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Fato incomum para um título Superbit de um
disco, esta versão de Homem-Aranha oferece
um extra inédito - uma faixa de comentários
em áudio de Tobey Maguire, o Aranha em pessoa,
com a participação de J.K. Simmons,
que interpreta o hilário J. Jonah Jameson,
o dono do Clarim Diário. Infelizmente não
há a opção de legendas em português
para os comentários, que são bem interessantes.
Maguire revela como malhou para se preparar para
o papel e dá detalhes sobre como foram feitas
algumas cenas, como a do beijo de cabeça para
baixo. Ele e Simmons proporcionam momentos divertidos,
como quando brincam sobre a possível longevidade
da série (Maguire: "Qualquer dia eles
vão me contratar para interpretar o Tio Ben").
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Críticas
ao DVD
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No Brasil, com o Homem-Aranha a Columbia incorreu
no mesmo erro que a Warner cometeu com os filmes
de Harry Potter - rotulou o filme como "para
crianças", lançou-o nos cinemas
com um monte de cópias dubladas e disponibilizou-o
em DVD duplo mas somente na versão fullscreen
- um crime, já que na adaptação
para televisores 4x3 as laterais da imagem são
cortadas, mutilando o filme. Recentemente, quando
do lançamento da Edição de Luxo
com 3 DVDs, a distribuidora reincidiu no crime, o
que levou muitos fãs a classificá-la
como "Edição de Lixo". É óbvio
que o aracnídeo tem um grande contingente
de fãs infantis, que não apreciam as
tarjas pretas que surgem na imagem de seus televisores
convencionais. Mas não há justificativa
para esquecer que também no Brasil ele tem
fãs "mais crescidinhos" e exigentes,
que já possuem TVs com formato de tela 16x9.
No
início de junho último a Columbia
lançou nos EUA, mercado que já dispunha
do filme nos dois formatos de tela, a versão
Superbit de Spider-Man - que para nós é uma
opção de importação viável,
já que é Region Free (ao contrário
de Região 1, como indicado na embalagem) e
dispõe de legendas em português. Para
quem não sabe, Superbit é uma linha
de DVDs da Columbia produzida pela Sony Pictures
Digital Studios, onde através de um processamento
digital que proporciona uma bit rate que é quase
o dobro da de um DVD comum, a qualidade de vídeo é otimizada
e é incluída uma faixa de áudio
DTS, além da mais popular Dolby Digital 5.1.
Na verdade é um processo que é utilizado
também por outras distribuidoras, nos lançamentos
em que os extras são concentrados em um disco à parte,
porém sem uma nomenclatura específica.
Basicamente consiste em pegar um DVD de dupla
camada e utilizar todo o espaço disponível
para a inclusão das trilhas DD, DTS e o filme
propriamente dito, com bit rate de vídeo maximizada.
Na prática isso resulta em ganhos de qualidade
graças à menor compressão, mas
isso não será muito perceptível
em televisores ou home theaters convencionais.
No
caso específico de Homem-Aranha, só o
fato do filme ser apresentado no formato widescreen
já proporciona uma imagem com maior resolução.
Não tenho certeza se o filme ganhou uma nova
transferência, mas o fato é que o ganho
maior é notado reproduzindo-se o filme em
um player e um televisor wide com progressive
scan.
As cores ficam mais vivas, o nível de preto é sólido,
a nitidez é excelente, não há qualquer
ruído ou artefato de compressão visível
- mesmo nas 65 polegadas de um televisor de projeção.
E o áudio em DTS, apesar de não ter
um "peso" significativamente maior que
a faixa Dolby Digital, é límpido e
com efeitos surround excelentes - na cena em que
Osborn, na sua mansão, dialoga com seu alterego
Duende Verde, as vozes do vilão circulam em
toda a nossa volta.
Infelizmente
o esmero na apresentação
técnica do filme não se estende aos
menus padronizados da linha, simples e nada atraentes.
Mas a embalagem é caprichada e bonita, com
uma luva de cartolina metalizada envolvendo a caixa
plástica que contém o disco. Dentro,
além de um encarte com a relação
dos capítulos, há outro de divulgação
dos títulos Superbit com detalhes técnicos
do processo, e um ingresso para Homem-Aranha
2 -
válido até 31 de julho de 2004 e somente
para os Estados Unidos.
Em
suma, esta versão
Superbit oferece imagem superior às outras
que foram lançadas, além de uma excelente
trilha DTS. Se você privilegia a qualidade
na apresentação do filme em relação
aos extras, esta é a melhor opção.
E, segundo a Columbia, até o final de 2004
teremos esta versão Superbit aqui também.
Portanto, se você já possui o DVD duplo
ou o triplo nacionais, vale a pena comprar o Superbit
e jogar frizzbee com o disco antigo fullscreen, guardando
os dos extras. Como não gosto de desperdícios
não joguei fora, preferi doá-lo para
uma locadora iniciante...
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Menus
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Resenha
publicada em
19/07/2004
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Por
Jorge Saldanha
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