Com Kevin
Costner, Robert De Niro, Sean Connery, Andy Garcia,
Charles Martin Smith
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119 minutos
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Paramount
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21/10/2004
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês
(DD 5.1), Português (DD 2.0), Espanhol (DD 5.1)
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Português, Inglês,
Espanhol
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Sinopse |
"Na
Chicago dos anos 30, o jovem agente Eliot Ness (Kevin
Costner) tenta acabar com o reinado de terror e corrupção
instaurado pelo gângster Al Capone (Robert
De Niro). Para isso, ele recruta um pequeno time
de corajosos e incorruptíveis homens, dispostos
a levar a tarefa a cabo.
A
crítica e o público concordam. Os
Intocáveis de
Brian De Palma é uma obra-prima imperdível
- uma gloriosa, vigorosa e formidável representação
do chefe mafioso que governou a época da Lei
Seca de Chicago... e os defensores da lei que juraram
derrubá-lo. Este clássico confronto
entre o bem e o mal apresenta Kevin Costner como
o agente federal Eliot Ness, Robert De Niro como
o gângster Al Capone e Sean Connery como Malone,
o policial que ensina Ness a vencer a máfia:
sendo mais rápido e atirando primeiro"
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Comentários
Sobre o Filme |
Que
tal juntar um dos melhores filmes de um ótimo
diretor (Brian de Palma), um elenco de primeira linha
(Kevin Costner - quando ainda fazia bons filmes...-,
Sean Connery, Robert de Niro, Andy Garcia, além
de um elenco de apoio e tanto), um tema que sempre
fascina, mesmo pra nós, a Máfia (afinal,
são tantas... a Italiana é apenas uma “referência” pr
o nosso dia-a-dia), e cenas memoráveis? A cena
do bebê na escada, uma homenagem ao diretor russo
Eisenstein em “Encouraçado Potemkin”,
a cena inicial do bebê (violenta? Talvez, mas
já é um prenúncio ao que encontraremos:
a imparcialidade e crueldade dos gângsters, seja
de qual nível ou localidade), o sórdido
ataque na casa do personagem de Connery, enfim, praticamente
todas as principais cenas são incríveis,
com De Palma colocando uma câmera nervosa, ágil,
nos momentos certos. Aliás, tudo dá certo.
Trilha (de Ennio Morricone), Figurinos (de Armani),
Direção de Arte, Cenografia, Roteiro
(um dos pontos até mais fortes, é impossível
ficar irriquieto e complacente, há de se torcer
pelo bem, até no seu final). Do mesmo nível
de O Poderoso Chefão 1 (a comparação é inevitável,
porém são dois filmaços, os dois
são geniais).
As
curiosidades ficam pelo fato de De Niro substituir
o já contratado Bob Hoskins
(despedido e indenizado por de Palma), Mel Gibson e
Harrison Ford quase foram contratados antes de Costner
e, na vida real, Capone e Ness nunca se encontraram
no tribunal. O filme rendeu pouco mais de US$ 186 milhões
no mundo, contra um orçamento, na época,
de US$ 25 milhões. Quanto aos prêmios,
foi injustiçado, “apenas” Connery
ganhou os principais, como o Oscar® e Globo de
Ouro, embora a trilha de Morricone tenha ganho um Grammy.
A mesma história do esquadrão incorruptível
na era dos gangters de Chicago já havia tido
uma série para a TV de sucesso em 1959, depois
refeita em 1993. Está previsto para 2006 mais
uma edição: The Untouchables: Capone
Rising. Resumindo: um dos melhores filmes de todos
os tempos. Não perca. |
Extras
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Roteiro e Elenco: um documentário com 18 minutos
e meio, com De Palma mostrando, especialmente para
estes DVD, como foi o processo de elaboração
do roteiro e escolha de elenco, suas limitações
orçamentárias, com muitas cenas e fotos
de bastidores, do filme e muitas, mas muitas curiosidades.
Há depoimentos de época dos atores,
enfim, bem bacana. Legendado.
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Histórias da Produção: mais
17 minutos preciosos, cheios de histórias
interessantes, curiosidades, seguindo o molde do
extra anterior, como uma segunda parte do mesmo.
Legendado.
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Reinventando o Gênero: mais um complemento
com 14 minutos, a terceira parte deste ótimo
documento, agora enfocando o tema citado.
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O Clássico: como se fosse um epílogo
com quase 6 minutos, fecha com chave de ouro a riqueza
de informações e detalhes. Legendado.
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Documentário Original - Os Homens: este
sim o “making of” realizado na época
da realização do filme, básico.
Com seus pouco mais de 5 minutos, é interessante
por vermos os depoimentos de época. Legendado.
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Trailer de Cinema (sem legendas)
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Críticas
ao DVD
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Seguindo o lema de que este, o DVD (e os futuros
formatos), nos permite rever (e, para muitos, assistir
pela primeira vez) ao filme, cada vez com uma qualidade
técnica melhor, quase que um cinema em casa, é inevitável
que grandes filmes sempre tenham “edições
especiais” melhoradas, lançadas depois
de edições simples. Se são estratégia
de marketing ou apenas porque os filmes vão
envelhecendo e. com isto, ganhando edições
comemorativas, ou ainda devido a novas descobertas
de material de arquivo ou até mesmo de melhoria
pura e simples de aspectos técnicos através
da tecnologia (o cinema ainda é um dos inventos,
pelo menos até hoje, com melhor qualidade
técnica possível (a própria
película, se bem preservada), o fato é que
esta é uma edição bastante melhorada
em vários sentidos da anteriormente lançada
(veja a resenha aqui).
O filme é o mesmo,
mas a qualidade técnica é bem superior.
Para filmes anteriores à algumas tecnologias, é compreensível
que se tenham as tais “remasterizações”,
como passar um áudio com 2 canais para 5.1,
como neste caso (isto para quem tem um equipamento
adequado, senão praticamente não faz
diferença, apesar de neste haver, mesmo que
em 2 canais, a desejável dublagem em português
- por alguns - inexistente na outra). Há mehores
menus e um encarte impresso, em forma de capa de
jornal de 1929, bem bacana, com mais informações
obre o filme e o tema, além da divisão de capítulos.
A
presença
maior de extras aqui é imperdível.
São
informações
importantes, para quem realmente gosta do filme ou
de como se faz cinema. Para os leigos, ou melhor,
para um público especial (ou normal, dependendo do
ponto de vista) que não
possam (ou não
se interessam) em ter uma qualidade superior de imagem
e som e se
contentam
com o filme, a edição normal ou esta,
chamada de especial, tanto faz. O próprio nome, como
observado, já os separam. O mesmo filme está ali
contido, repito. Mas, para quem é cinéfilo
de verdade ou para quem aprecia determinados atores,
gêneros, diretores ou escolas de cinema, qualquer
nova edição é digna de se adquirir,
como neste caso.
O único senão que
vejo nisso tudo é a cobrança dos mesmos
valores de compra para as duas edições.
Os lojistas, ou melhor, as distribuidoras, deveriam
diferenciar seus preços aqui no Brasil, pois é evidente
a diferença de produtos. Mas o mercado, que
aumenta em muito, acomodará esta situação.
Neste caso, prefira esta edição. Se
leva mais por menos. Num DVD imperdível, até que
se lance outro, ainda melhor. É a “lei
da vida”, ou do consumismo, o famoso marketing.
Ou do “fanatismo por determinados produtos”.
Como queiram. Mas que este vale cada centavo, vale.
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Menus
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Resenha
publicada em
07/02/2005
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Por
Edinho Pasquale
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comentário
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