KILL BILL VOL. 1 - VENDA DIRETA (Kill Bill Vol. 1 )

 

Com Uma Thurman, David Carradine, Lucy Liu, Michael Madsen, Sonny Chiba, Daryl Hannah

 

Diretor

Duração

Produção

Quentin Tarantino

110 minutos

2003, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Ação

Imagem Filmes

10/02/2005 (Venda Direta)

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
DISPONÍVEL APENAS PARA VENDA DIRETA
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1, DD 2.0, DTS), Português (DD 2.0)
Inglês, Português

Sinopse

O quarto filme de Quentin Tarantino chega arrasando como um dos marcos do cinema contemporâneo. Kill Bill presta uma grande homenagem aos filmes de Kung-fu das décadas de 60 e 70, seus atores e estilos. Dirigido com exímia presteza, a obra foi delicadamente produzida o que dá ao expectador um deleite frente às diversas mudanças de sensibilidade do filme, cenas em preto e branco, seqüências, sombras, ângulos de câmera e intertextualidade com outras mídias como o trecho do filme feito em anime e a sensacional trilha sonora que se tornou um dos deliciosos hábitos viciantes dos filmes de Tarantino. O primeiro volume do filme narra o início da vingança da ex-assassina Black Mamba (cujo nome real só nos é revelado ao final do segundo filme). Ao acordar do coma, Black Mamba percebe que foi a única sobrevivente do extermínio ocorrido no dia de seu casamento e que levara as vidas de todos a quem amava, inclusive do filho que levava no ventre. Ela começa então uma caçada impiedosa aos assassinos, seus ex-companheiros do esquadrão de assassinato Deadly Viper. Mas Kill Bill não é apenas um filme sobre sangue e assassinato, ao final do primeiro volume ficamos desesperados para assistir sua continuação e obter a resposta para sua maior pergunta: Até onde somos capazes de ir quando o amor se transforma em raiva?

Comentários

Sabem que gostei muito? É esperto, divertido, engraçado, violento (mas não achei demasiado, já que tudo é feito com humor e um certo gore, mas nada tão estarrecedor). Seu problema maior é que falta de referencial ao espectador atual, eles não conhecem os filmes de Kung-fu de Hong Kong, que estão sendo homenageados. Inclusive usando o logotivo da firma Shaw Bros (que fazia os melhores deles) e o estilo de arte e apresentação. É claro que eles faziam fitas assim por 50 mil dólares e Quentin Tarantino precisou de mais que 50 milhões. Mas enfim, são coisas da época. Mas a gente, que estava preocupado em ter se enganado com seu talento, que o tinha transformado no cineasta mais influente dos anos 90, pode descansar porque sem dúvida ele continua um bom copiador. E consegue a melhor interpretação da carreira de Uma Thurman (quando comentei com meu sobrinho, que viu a fita nos EUA, este acrescentou com toda razão, menos nos pés. Quem assistir a fita vai ficar espantado com os pés imensos e horrorosos dela).

A história é sobre vingança, sobrevivência, narrativas picotadas (o Bill, que é feito por David Carradine, nunca aparece, ouve-se apenas a voz. Foi ele quem mandou matar Uma, que sobreviveu e agora procura vingança. No final da primeira parte há uma revelação inesperada). E como sempre, ídolos decadentes em tentativa de comeback, como o astro chinês Sonny Chiba, Daryl Hannah, Michael Parks (o Adão de A Biblia, de John Huston). Quando estreiar aqui vou assistir de novo. É muito divertido. (RUBENS EWALD FILHO, em artigo publicado na coluna CLÁSSICOS)

Extras

- Making of: com cenas de bastidores e depoimentos dos envolvidos. Tem também o depoimento de Tarantindo comentando uma de suas séries de TV japonesas favoritas (com algumas cenas), “Shadow Warriors”. Há vários temas abordados rapidamente, como figurinos, direção de arte, personagens, locações etc. 14min30s;

- Bastidores: seqüência de 9 minutos com os bastidores das filmagens de várias cenas;

- Entrevistas: com Umma Thurman, Luci Liu, Vivica A. Fox, Lawrence Bender e Quentin Tarantino. Depoimentos interessantes, que de certa forma complementam o making of, mesmo que algumas também estão nele. Todas as entrevistas tem entre 2 e 3 minutos cada;

- Filmografias: de Umma Thurman, Luci Liu, Vivica A. Fox, Daryl Hannah, David Carradine e Quentin Tarantino;

- Clipes Musicais: pelos “The 5, 6, 7, 8's” em "I Walk Like Jane Mansfield” e “I'm Blue”. Os clipes se passam no restaurante da luta entre " A Noiva" e a gangue "Crazy 88" antes de ser destruído... (como curiosidade, este cenário custou 1 milhão de dólares);

- Trailers: do filme, de Jackie Brown e teaser de Kill Bill Vol. 2.

Críticas ao DVD

Esta edição brasileira para a venda do DVD não é muito diferente da americana com o formato de tela original (finalmente, diferentemente do DVD para locação) de cinema em wide. A qualidade do áudio e a opção do DTS fazem de sua sala uma poça de sangue! Realmente, muito bom. A qualidade da imagem melhorou em relação à edição para locação, mais nítido e sem tantas imperfeições.. Os menus são bacanas e da temática do filme, alguns "animados" com cenas do filme, os mesmos da versão já mencionada.

Os extras poderiam ter sido mais polpudos, os mesmos da edição anterior: o making of não é lá aquelas coisas (um pouco menor que o americano), e os números musicais, vamos dizer assim, são engraçados. Esta banda feminina japonesa “5, 6, 7, 8’s” faz um tipo concerto tocando duas músicas. Nesta edição nacional, há alguns “complementos”, como as entrevistas mais longas e principalmente as cenas de bastidores. Estão todos legendados, inclusive o clipe musical. Ganha por “um nariz” da versão americana neste quesito. Em termos de embalagem, esta versão possui uma luva (embalagem de papelão que sobrepõe o DVD original) para diferenciar da versão para locação.

De qualquer maneira, trata-se de mais um DVD imperdível. Aguardemos uma edição especial com o segundo filme e mais extras. Mas há a boa intenção de se, ao menos, termos uma edição decente para comprar um DVD digno de uma boa coleção de DVDs.

Menus
Resenha publicada em 16/06/2005
Por REF (filme), Marcelo Hugo da Rocha e
Edinho Pasquale (DVD)

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