MATA-ME DE PRAZER (Killing me Softly)

Com: Heather Graham, Joseph Fiennes, Natascha McElhone, Jason Hughes

Diretor

Duração

Produção

Kaige Chen

104 minutos

2002. EUA.

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

drama/suspense

PlayArte

junho/2003

Cotação:

Sinopse

Apaixonar-se à primeira vista o que os franceses chamam de ‘coup de foudre’ - é passar por um momento único em que duas pessoas fecham os olhos enquanto o mundo parece não existir, tal a intensidade da atração que as envolve.

MATA-ME DE PRAZER conta a história de uma jovem, Alice (HEATHER GRAHAM), que tem essa experiência ao encontrar, no meio da rua, em Londres, um desconhecido (JOSEPH FIENNES) que a perturba completamente. Incapaz de esquecê-lo, ela põe em risco sua vida segura, inclusive o relacionamento estável que tem com seu namorado Jake (JASON HUGHES), para entregar-se de corpo e alma a um homem misterioso e sem meios termos, de atitudes extremadas, cuja vida está envolta em segredos.

Comentários Sobre o Filme

A previsibilidade, às vezes, não incomoda nem atrapalha certa sessão. Em outras, até ajuda a esclarecer onde começa e termina um roteiro que lembre um prato de macarrão. Ocorre que em filmes de suspense, conforme o elementar manual que todos os roteiristas tinham que ter em mãos, não deveria aparecer. E o responsável pelo ‘setor’, nem lembrou destes manuscritos em Mata-me de Prazer. Seguem os comentários do meu amigo Eron Duarte Fagundes.

“O realizador chinês Chen Kaige é de fato um meticuloso da forma cinematográfica: a beleza opulenta de um épico como Adeus, minha concubina (1993) é um fato. O ritmo contemplativo e a beleza dos planos estão também em Mata-me de prazer (Killing me softly; 2002), que o cineasta rodou na Inglaterra e é o primeiro impulso da internacionalização de sua carreira. Lado a lado com o preciosismo caligráfico oriental, uma certa nobreza britânica informa a linguagem deste policial de suspense.

Mas toda esta sofisticação visual não salva a realização de seu perfeito tédio. Falta o que dizer a este filme extraído dum romance que teria sido êxito de livraria. O encontro fatal entre a estudiosa americana e o inóspito alpinista inglês começa afogado numa sexualidade trivial e superficial e logo resvala para uma mesmice constrangedora de onde nem as sutilezas de encenação de Kaige logram retirá-lo.

Sobrou diretor e ausentou-se o roteirista em Mata-me de prazer. Para o espectador crítico a frustração é maior que aquela sentida pelo assistente normal, que só se entedia com a lentidão da história; o que o observador mais empenhado lamenta é que esta beleza de encenar de que Kaige não abre mão seja desperdiçada no vazio”. (originalmente publicado na coluna CINEMANIA em 27/01/03).

Áudio
Legendas
Vídeo
Região

inglês e português (Dolby Surround 2.0)
Português e Inglês
Extras

TRAILERS: 3 outros títulos (LEGENDADOS)

Críticas ao DVD

A versão para as locadoras deste DVD é idêntica: uma porcaria! Além da imagem não ser boa, perdida entre artefatos e outras irregularidades que tomam a atenção, os extras são ridículos e não se deram o trabalho de repetir o áudio (o que dizer do formato widescreen anamórfico 1.85) dolby 5.1 que saiu nos EUA. A ressalva positiva é que temos a versão SEM CORTES (por lá sairam as duas versões) com 104 minutos, 4 a mais da que saiu nos cinemas.

Resenha publicada em 16/06/2003
Por Marcelo Hugo da Rocha   

 



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