Com
Julia Roberts, Kristen Dunst, Julia Stiles, Maggie Gyllenhaal, Marcia Gay Harden
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119
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês, Português, Espanhol (DD 5.1), Tailandês (DD 2.0)
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Inglês, Português, Espanhol,
Chinês,
Coreano, Tailandês
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Sinopse
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Julia Roberts é uma professora de história
de Arte decidida a confrontar os antigos costumes
de um colégio de moças. Ao inspirar
suas alunas a rever velhos conceito, ela descobre
que tem muito a ensinar sobre a vida e muito a aprender
sobre o amor.
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Comentários
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A produtora Revolution, que distribui pela Sony Columbia,
está virando sinônimo de filme ruim
(e de muitas comédias para adolescentes de
péssima qualidade). Como seu chefe Joe Roth
(antigo chefe de produção da Disney) é muito
amigo de Julia Roberts, isso explica porque ela ainda
faz filmes para ele. Mas é bem capaz de mudar,
depois desse semi-fracasso ou decepção,
uma espécie de Sociedade do Poetas
Mortos passado numa escola para moças ricas, em 1953
(o ano é mal escolhido porque não é particularmente
um momento de mudanças; dois anos depois já teriam
mais referências, ainda assim já existia
Marlon Brando, Arthur Miller, Tenessee Williams,
o que poderia tirar aquelas garotas do torpor criativo,
ou seja, algo já começava a mudar na
sociedade americana, inclusive o rock-n’-roll
estava prestes a ser criado).
É difícil
dizer o que rolou errado, porque o filme tinha tudo
de interessante, já que ao lado de Julia,
o filme trazia três das mais talentosas jovens
atrizes de Hollywood: Kirsten Durnst, Maggie Gyllenhall
e Julie Stiles (nenhuma delas deixa maior impressão,
porque os personagens são mal construídos
e delineados: o de Kirsten é o melhor, mas
acaba virando vilã, quase caricata). Na verdade,
também a figura da professora de história
da arte, idealista, que vai dar aula numa escola
exclusiva (a mais fechada do país) também é mal
caracterizada (por que ela termina com o antigo namorado?
Teve realmente caso com William Holden? Por que aquele
romance mal explicado com o garanhão local,
Dominic West, quando nem serve para ser conflito
com a aluna com quem ele transava antes?).
Ou
seja, o roteiro é péssimo, o diretor Mike
Newell (que fez coisa boas como Quatro Casamentos
e Um Funeral) não foge da mediocridade e o
filme resulta morno. Há absurdos de vários
tipos, desde alunas que na primeira aula já sabem
todo o livro de cor, quanto o fato da enfermeira
(Juliet Stevenson) ter perdido sua companheira lésbica
e o fato ser referido totalmente de passagem, e todo
mundo achando normal. Até mesmo como retrato
de época o filme deixa a desejar, enquanto
a relação com o quadro da Mona Lisa é forçada
com o uso da canção e referências
a Da Vinci, mas no fundo tem muito pouco a ver, tanto
com Julia (que tem uma boca enorme, imensa e nada
como a do quadro) quanto com o personagem. (Rubens
Ewald Filho. Leia mais críticas de R.E.F. na seção Clássicos) |
Extras
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- Especiais: featurettes (making
of) divididos nos seguintes temas (legendados e com áudio
DD 2.0):
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Fórum de Arte: mini-documentário
de 6 minutos onde as atrizes do filme (o mais estranho é que
não há a opinião de Julia, que
chegou a assistir aulas de histórias da arte
para fazer o papel) discutem o conceito
de arte. Tem algumas cenas de
bastidores,
mas é claro
que não é nenhuma discussão
mais aprofundada sobre o tema. Mas há algumas
opiniões interessantes.
-
Faculdades Antes e Agora: uma espécie de
discussão sobre o porquê o filme se
passa na década de 50, onde as mulheres tinham
suas necessidades, mas não tinham ainda o
poder das décadas seguintes, do “Women
Liberation”, Com quase 17 minutos, uma discussão
obviamente superficial para provar o do porquê do
filme se realizar naquela época, uma espécie
de declaração de cada personagem no
contexto da estória.. Mas há cenas
de bastidores e de época, uma ou outra entrevista
interessante. Se a discussão fosse sobre as
Universidades daqui do Brasil... Não caberiam
num DVD quíntuplo. Claro que não é este
o propósito, mas é até engraçado
imaginar a comparação.
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O Que as Mulheres Queriam em 1953: desta
vez um acertado documentário sobre o tema, num tom
real de documentário, recheado com imagens
de época, com pouco mais de 10 minutos bastante
interessantes. Neste caso sim se justifica a explicação
das personagens. De longe, o melhor dos 3 “especiais”
-
Videoclipe: “The Heart of Every Girl”,
com Elton John (sem legendas). Áudio em DD
2.0.
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Filmografias: textos com a filmografia selecionada
do diretor Mike Newell, do roteiristas Lawrence Konner
e Mark Rosenthal e das Atrizes Julia Roberts, Kristen
Dunst, Julia Stiles, Maggie Gyllenhaal e Marcia Gay
Harden.
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Trailers: do próprio filme e de “50
First Dates”, “Peixe Grande”, “Na
Companhia do Medo”, “Peter Pan” e “Desaparecidas”.
Todos sem legendas, como é costume da distribuidora.
Todos com áudio DD 5.1, exceto “Peter
Pan”, com áudio DD 2.0.
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Críticas
ao DVD
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Um filme razoável, tecnicamente muito bem
realizado, pois há os idiomas mais requisitados
para a América Latina, Inglês, Português
e Espanhol, todos devidamente distribuídos
em 5.1 canais. O estranho é ver a dublagem
em Tailandês. Imagem correta, em wide otimizada
para quem tem TVs neste formato, mantendo o original
de cinema.
Os
menus são legais, animados, onde há até a
opção de ser ver os trailers nos menu
principal ou nos de extras (são os mesmos).
Os extras, fracos. Os documentários até que
servem de marketing para o filme, como é a
tradição, mas não há nada
de muito “profundo”. Talvez esteja exigindo
demais, há o clipe da fraca música
de Elton John, mas não dá pra admitir
a falta de legendas nos trailers. Há “quinhentas” opções
de legendas para o filme e não se dão
ao trabalho de legendar os trailers de lançamentos
que poderiam interessar ao grande público
a locação destes lançamentos
e até mesmo a sua aquisição. Cada
dia que passa entendo menos os critérios desta divisão
de regiões. Pelo menos a embalagem não tem furos e
explica esta confusão toda, embora não informe o "apecto
de proporção" do filme. Só que é em Wide.
Enfim,
um DVD apenas correto, mediano. Até vale
a sua locação, se você é fã de
Julia Roberts. Mas não espere ser um de seus
melhores filmes.
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Menus
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Resenha
publicada em 16/07/2004
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Por
R.E.F. (filme) e Edinho Pasquale (DVD)
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