Com
Hugh Jackman, Kate Beckinsale, Richard Roxburgh, David
Wenham, Will Kemp, Shuler Hensley
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131
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 5.1), Português (DD 5.1)
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Inglês, Português
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Sinopse
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Os Monstros clássicos de todos os tempos estão á solta. O terrível Drácula incentiva as bizarras
pesquisas do Dr. Victor Frankenstein. O projeto do
famoso conde romeno é se aproveitar da tecnologia
desenvolvida pelo Dr. Victor para ele próprio
criar milhares de filhos-vampiros com suas três
noivas. Mas para isso Drácula precisa captar
a energia incomparável dos lobisomens.
Só existe um homem capaz de detê-los:
Van Helsing, um matador profissional de aberrações
que atua sob as ordens do Vaticano.
Ao seu lado ele terá a ajuda da bela Anna
Valerious, descendente de uma poderosa e enigmática
família perseguida por maldições.
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Comentários
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Começou
mal a temporada de blockbusters de 2004 com
este Van
Helsing, um filme cheio de som e fúria
significando nada. Tudo que há de ruim no
cinema atual, está consubstanciado neste delirante
videogame, que reprocessa velhas idéias num
pacote irritante de efeitos especiais excessivos
e redundantes. O que poderia ser uma curiosa revisão
de temas clássicos do terror, acaba virando
uma irritante aventura onde tudo é hipérbole,
grito, histeria. Nem mesmo Hugh Jackman chega a ter
um personagem convincente em seu primeiro filme como
astro absoluto (muita coisa dele é insinuada
mas não explicada, nem fica claro que é o
irmão mais novo do matador de vampiros do Drácula original
que se chamava Abraham Van Helsing. Aqui ele é chamado
de Gabriel).
É difícil
entender como o roteirista e diretor Stephen Sommers
teve a coragem de dedicar a seu pai este filme tão
desatinado e destrambelhado. É verdade que
no Retorno da Múmia ele já tinha
dado sinais de que estava por demais fascinado com
os efeitos CGI, em vez se preocupar com roteiro,
personagens, verdade humana. Aqui é impossível
se identificar com o misterioso herói, que
afinal de contas é apenas um matador, mesmo
que fossem monstros (num prólogo, ele mata
o Mr. Hyde numa luta na Notre Dame, nem que para
isso tenha que destruir seus vitrais, aliás
péssimo exemplo. O problema é que o
Monstro é tão inverossímil quanto
o Hyde de Liga Extraordinária.
Como se a Universal não tivesse aprendido
a lição com Hulk).
A
base da trama porem é curiosa, considerando-se
que o estúdio continua a ser dono dos copyrights
dos mais famosos monstros de terror do cinema, o
Dracula, o monstro de Frankenstein e o Lobisomen.
Ou seja, fazia sentindo mexer em todos eles até porque
são indestrutíveis e imortais. Não
vai ser este desastre que irá perturbá-los.
De qualquer forma foi tudo rodado em Budapest (onde
foi construída a cidade cenográfica
que agora será utilizada pela Universal em
serie semanal de TV). Na história, Van Helsing
misterioso matador de monstros a serviço do
Vaticano (?) vai para a Transilvania ajudar os sobreviventes
de uma família que lutam contra Drácula.
Mas o rapaz Velkan foi mordido por Lobisomen e logo
se transformará num deles (quem faz o papel é Will
Kemp, famoso dançarino inglês que criou
a versão de O Lago dos Cisnes de
Matthew Borne). Sobrou a irmã, Anna Valerious
(Kate Beckinsale, mal maquiada e vestida, aliás
todos os figurinos são discutíveis
e bregas) que eventualmente será o interesse
romântico do herói. Nunca se viu um
Drácula tão efeminado, tão mau
ator (Richard Roxburgh) mesmo que com freqüência
seja substituído por Efeito CGI (assim como
suas três noivas voadoras e sem esquecer o
rebanho de gárgulas, descendentes deles, a
que Drácula esta querendo dar a luz, usando
a tecnologia que aprendeu com o Conde Frankenstein
e depois com seu Monstro). Parece confuso? Um pouco,
porque no fundo, o filme é uma sucessão
de seqüências de ação, por
vezes com lances divertidos (as duas diligências
sendo atacadas a beira do abismo) e com momentos
que são deliberadamente de humor (Van Helsing é acompanhado
por um frei que é seu assistente, o australiano
David Wehham, que esteve em O Senhor dos
Anéis, que funciona como uma espécie
de Q, caso o herói fosse um 007). Ou seja,
nem tudo é abominável.
A
produção parece ser muito luxuosa,
com infinito uso de efeitos (e aí vem essa
maldita palavra de novo!). Mas o filme está longe
da ingenuidade e alegria de A
Múmia.
É terror
sem violência (parece desenho animado, por
vezes obviamente fake), indicado para pré-
adolescentes que possivelmente irão rir com
as façanhas dos personagens (num universo
de Halloween felizmente distante para nós).
Mas justamente por isso limita seu alcance e interesse.
(Rubens Ewald Filho)
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Extras
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- Explorando o Castelo do Drácula: quase que
um jogo interativo, mostrando todos os sets de filmagem
do castelo onde se passa a trama, bem legal.
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Gafes: um clipe com pouco mais de 5 minutos, com
vários tipos bem hilariantes de erros.
-
Trazendo os Monstros à Vida: um bom documentário
sobre os efeitos especiais e a criação
dos monstros, com mostrando bem o tal do CGI (Computer
Graphics Animation, ou seja, animação
por computador).
-
Você no Filme! Um super bem-bolado extra,
nunca vi parecido: como se fosse uma espécie
de “realitty show”, acompanhamos as cenas
por uma câmera “trás da câmera”,
ou seja, vemos várias visões mais genéricas
do que está sendo filmado, com uma abertura
de ângulo mais ampla, como se estivéssemos
acompanhando as filmagens ao lado das câmeras.
Genial. Pena que tem apenas 4 minutos.
-
A Lenda de Van Helsing: 10 encantadores minutos mostrando
como
são os personagens originais
do filme, com cenas históricas e com bons
depoimentos e comentários.
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Comentários do Diretor, produtor e elenco: divididos em dois, ou seja, um cuidando da parte
técnica e outro da parte artística. “Supresa”:
ambos legendados. Ah se todos os DVDs fosse assim...
-
Trailers: do filme; Inserção no SuperBowl;
Shrek 2; A Supremecia Bourne; A Batalha de Riddick;
Coleção Caçada aos Monstros.
Todos legendados.
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DVD-ROM: este é dispensável: apenas
instala um programa para que se assista ao filme
e seus extras no computador. Nada além disso.
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Críticas
ao DVD
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Quem dera se a Universal sempre tivesse esse padrão
de qualidade (assim como outras distribuidoras...).
O DVD está perfeito, goste ou não do
filme. O que falta? Talvez para os mais exigentes
o áudio em DTS. Mas a imagem e som estão
perfeitos, com absolutamente tudo legendado (ou,
no caso do filme, também dublado, mantendo
o áudio em 5.a canais) em nossa língua
pátria. Os menus, animados e bem legais, os
extras, praticamente perfeitos. Quanto ao filme,
depende, como sempre, do gosto de cada um. Um DVD
indispensável no aspecto técnico, que
vale sua aquisição.
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Menus
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Resenha
publicada em
21/12/2004
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Por
REF (filme) e Edinho Pasquale (DVD)
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Seu comentário
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