Logo após assisti-lo, percebi a falta que faz Arquivo X na TV. Mesmo longe de ser, em qualidade, um episódio da série, toda a produção se inspirou nas idéias de Chris Carter, inclusive a concepção visual do programa. Veja que lá perto do final, ainda surge um sujeito de dentro da polícia britânica que investiga casos ‘paranormais’...

A minha simpatia inicial pelas seqüências que abrem o filme, pelo policial que narra a história (Luke Goss, cantor pop de sucesso na Inglaterra de um duo chamado ‘Bros’) e a surpresa que tomará a próxima cena se transformam em grande decepção. Pois é um absurdo o que sai da boca dos protagonistas, sem qualquer nexo, que desconfio que os atores não sabiam o que estavam dizendo nem o que faziam. O terror nunca chega, e quando surge é sem graça. Em geral, falta continuidade na história, pois o pessoal visivelmente anda perdido na tela.

E o mais curioso de tudo isto é que este filme não foi exibido nos cinemas americanos nem no país de origem. Não foi lançado em DVD. Pesquisei detalhadamente na internet e as informações são poucas a respeito. Nem nas revistas especializadas em terror. E o site oficial estava fora do ar. Para mim, típico caso de Mulder e Scully.