Crítica sobre o filme "Três Solteirões e um Bebê 18 Anos Depois":

Edinho Pasquale
Três Solteirões e um Bebê 18 Anos Depois Por Edinho Pasquale
| Data: 19/03/2005

Esta é apenas uma simpática continuação de Três Solteirões e um Bebê, na versão francesa e original do filme, que teve um refilmagem do seu original nos EUA, com Tom Sellek e que causou uma certa “polêmica” por, em uma das cenas, aparecer a figura de um garoto, supostamente morto. Depois tudo ficou esclarecido que era apenas uma espécie de “pôster” de outro filme, que ficava atrás das cortinas numa janela, um descuido. Nos EUA houve uma também simpática continuação chamada de Três Solteirões e uma Pequena Dama. O que todos estes filmes tem em comum? Coline Serreau, que fez o roteiro de todos (ou participou das versões americanas) e dirigiu as versões francesas. Que estas versões, as francesas, são bem superiores, isso é inegável. Mas esta continuação, chamada de “18 Anos Depois”, que poderia ser uma boa sacada acaba se perdendo. A diretora não sabe em qual núcleo do filme dar maior ênfase: os pais, a garota que cresceu (a atriz que, na “Vida real” é filha da diretora), a mãe e sua família americana. Tudo acaba ficando no meio-termo, sem grandes emoções, com desfechos apenas interessantes. Uma comédia básica, mesmo para quem não assistiu a nenhuma das versões acima citadas, um entretenimento leve que não compromete.