Crítica sobre o filme "November Man - Um Espião Nunca Morre":

Rubens Ewald Filho
November Man - Um Espião Nunca Morre Por Rubens Ewald Filho
| Data: 04/11/2014

O sub titulo é uma brincadeira evidente com James Bond e Pierce Brosnan, que há algum tempo se aposentou do personagem, mas nem por isso, mesmo bem mais velho, conseguiu fugir de um tipo semelhante de espião, ainda que mais violento e menos chique que Bond.

O filme começa bem com um prólogo em que o herói é atingido por uma bala por incompetência do jovem pistoleiro que o estaria protegendo (por falar nisso, ele é o canastrão e impessoal australiano Luke Bracey de O Melhor de Mim, atualmente nas salas). Cinco anos depois em Montenegro (o filme foi rodado por lá e Belgrado), esse herói chamado Peter Deveraux recebe visita de amigo que lhe um favor de conseguir nomes de uma mulher que envolve vitimas da Guerra da Chechênia.

Este é daquele tipo de filme que não vale prestar atenção em detalhes da trama, bastar ser movimentado e com boas cenas de ação. E isso consegue graças ao veterano Roger Donaldson, de Cocktail, Sem Saída, A Fuga, e que deve fazer agora uma refilmagem de Sem Novidade no Front.

Acostumado que fiquei as fitinhas C de Nicholas Cage, esta foi uma agradável surpresa. Nada de tão especial, mas é bem narrada, em paisagens exóticas, com outra mocinha de Bond (Kurynenko), um adequado passatempo que por sinal deve ter logo uma continuação.