Crítica sobre o filme "Michelle e Obama":

Rubens Ewald Filho
Michelle e Obama Por Rubens Ewald Filho
| Data: 07/12/2016

Chega um pouco tarde este simples e até encantador filme que retrata o que teria acontecido na primeira vez em que Barack Obama saiu, no verão de 1989, num encontro que começa em museu de pintura negra e prosseguiu quando foram assistir o então sucesso polêmico de Faça a Coisa Certa de Spike Lee. O problema é que nesse meio tempo os EUA já mudaram muito tendo outro presidente, completamente oposto (o polêmico Trump) e o momento já passou. Uma pena porque o filme foi feito com muita delicadeza, preocupação em ter um dialogo consistente, um trabalho muito detalhado com os dois atores centrais para ficarem parecidos com os biografados (a bela Tinka já esteve na comédia Policial em Apuros 1 e 2, em Gossip Girl, Salt, tendo mais de 22 créditos. Barack é também vivido por outro veterano de 20 filmes, entre eles A Hora Mais Escura, Snowden, Perseguindo Abbott, Operação Sombra etc. Ambos são muito parecidos com as figuras que interpretam e procuram fazê-lo com a maior simpatia.

O autor Tanne é de New Jersey, branco de 1985, em seu primeiro longa. Antes foi roteirista de vários curtas. O filme custou apenas cerca de um milhão de dólares e rendeu cerca de seis milhões nos EUA. Com trilha musical constante, Black naturalmente, não polemiza, apenas procura criar um filme romântico dando uma visão super favorável do casal.