Histórias como a deste filme já ocorreram antes com dezenas de atores que ficaram famosos e depois tiveram a infelicidade de descobrirem seu infeliz passado exposto como se fosse um filme classe A e não apenas um exercício amadorístico de que a pessoa participou e hoje se arrepende! No seu filme de estreia, considerando-se a data de lançamento, o chamado É Fada, supervisionado por Daniel Filho, a estrela do You Tube Kéfera ao menos teve um papel estrelar (esperava-se que filme tivesse renda de 5 milhões de reais e embora tenha encalhado no 1 milhão e meio e pouco mais) não dá para achar que foi um fracasso. Mas tampouco engrandeceu o nome da moça, que na última entrevista que eu li estava se afastando um pouco da profissão para cuidar de parente que estava doente!
Não descobri como ela se envolveu nessa enrascada e acho até corajoso se expor no que é basicamente um filme amador, feito por desconhecidos, com uma história extremamente ingênua e excesso de closes. A montagem até se esforça, mas Kéfera faz pouco mais do que uma participação (por volta de 8 cenas, todas como uma interprete de telenovela dos anos 70). A figura central é uma mulher casada e muito infeliz, porque o marido a trai e a filha a desrespeita. Mas bem que merece porque vive numa espécie de armazém de moveis usados ou coisa que o valha. E vive infeliz até que surge cartomante que lhe conta que terá novo amor. Kéfera é a mulher da novela, maquiada e quase sempre de chapéu que também embarca em uma errada, na verdade em todo os sentidos.
Uma mancha no passado que vai afetar o presente (pensando bem, podia ser pior, já houve atriz que fez filme de strip-tease, Marilyn que pousou nua, Kéfera caiu na cilada mas ao menos não tirou a roupa aqui! Espero que também não na Playboy!). O espectador fã ou criança por favor evite.