Crítica sobre o filme "Conto da Princesa Kaguya, O":

Rubens Ewald Filho
Conto da Princesa Kaguya, O Por Rubens Ewald Filho
| Data: 11/02/2015

Ficou entre os cinco finalistas para a melhor animação do Oscar® este belo e encantador conto de fadas, delicado e elegante. Com 137 minutos, é o filme mais longo já feito pelo famoso Estúdio Ghibli. Kaguya quer dizer luz brilhante. Respeitando antigas tradições de comportamento e vestuário, já é a sétima versão desta historia no Japão (a anterior em 2001), que é inspirado no conto folclórico mais antigo deles. Indicado ao Annie Award também Boston, Los Angeles, Mill Valley, Toronto.

É encontrada dentro de um bambu que brilha, por um camponês e sua mulher, uma pequena menina, que parece uma boneca brilhante. Mas que rapidamente se transforma numa jovem. Chamada de princesa, ela encanta a todos e chega a achar que seria feliz com o casal de pais e o rapaz pobre e ladrão. Mas é enviada para a Corte do Rei, onde são muitos a cortejá-la até ter que cumprir seu destino, também por sua desobediência.

Muito singelo, feito com encantamento pelo famoso estúdio, usando aquarelas, quase impressionistas. Como se fossem incompletas de propósito, como se estivessem em processo de serem criadas e desenvolvidas. Ao escolhê-lo em vez da grosseira escancarada do filme Lego, a Academia dá uma lição de bom gosto e requinte. Tomara que outros possam vê-lo e admirá-lo.