Não foi com este filme, mas o posterior “O Lado Bom da Vida” que De Niro começou a restaurar sua reputação depois de anos de papéis ruins em filmes fracos. Este foi realizado pelo co-diretor de American Pie, filho da atriz Susan Kohner quase como resposta ao trabalho do irmão Chris Weitz anteriormente num filme de cunho social (Uma Vida Melhor, indicado ao Oscar de melhor ator). Ele deve ter se sentido obrigado a fazer um drama mais sério (embora neste momento esteja em cartaz nos EUA com a mal-sucedida comédia “Admission” com Tina Fey). Apesar das boas intenções, está história inspirada em livro autobiográfico (Another Bullshit Night in Suck City de 2005) é lenta, de pouco impacto e sem novidade. De Niro não convence e o único que se esforça é o talentoso Paul Dano (Ruby Sparks, Miss Sunshine). Julianne Moore faz a mãe amorosa, mas pouco tem a fazer. Lili Taylor, que foi famosa nos anos 80 faz pequena aparição no abrigo porque é na vida real mulher do autor do livro. O filme foge do sentimental e da redenção tradicional, mas não o substitui por nada, acabando por decepcionar. Traz como extra “O Coração de A Família Flynn”.