Crítica sobre o filme "Trilogia da Vida: Decameron, Os Contos de Canterbury, As Mil e Uma Noites":

Rubens Ewald Filho
Trilogia da Vida: Decameron, Os Contos de Canterbury, As Mil e Uma Noites Por Rubens Ewald Filho
| Data: 02/09/1992

Decameron **1/2

Resiste mal em vídeo, em particular em cópia falada em inglês, este primeiro capítulo da trilogia da vida em que o italiano Pasolini adaptou contos populares com atores do povo (os outros foram Os Cantos de Canterury e As Mil e Uma Noites). Gente muito feia, dá à fita um aspecto de teatro popular. Os enquadramentos ficam feios em vídeo, há cenas bem fortes (muita nudez masculina) mas o estilo desorneado do roteiro não ajuda. São os ontos eróticos que Boccacio relatou em seu Decameron, unidos pelo próprio Pasolini que faz o pintor Giotto que planeja um grande afresco (Mangano aparece rápido como a Madona no sonho).