Com
John Cusack, Ray Liotta, Amanda Peet, Alfred Molina, Clea DuVall
|
|
|
|
|
|
90/91 minutos
|
|
|
|
|
|
|
|
Cotações
|
Som & Imagem:
|
Filme:
|
Extras & Menus:
|
Geral:
|
Áudio
|
Legendas
|
Vídeo
|
Região
|

Inglês, Português e Espanhol
(DD 5.1)
|
Inglês, Português e Espanhol
|
|
|
Sinopse |
Dez
estranhos se hospedam num motel administrado por
um estranho gerente.
Inexplicavelmente, os hospedes começam a morrer,
um a um. Logo, eles descobrem que para sobreviver
terão que descobrir o segredo que os reuniu
lá. |
Comentários
Sobre o Filme |
Depois
do promissor Garota, interrompida (1994),
o cineasta norte-americano James Mangold derrapa
ao incursionar por uma aventura grotesca e surrealista
em Identidade (Identity; 2003).
Como em O
anjo exterminador (1962), do espanhol
Luis Buñuel, um grupo de pessoas não
consegue sair de um lugar onde acontecimentos sinistros
perturbam ainda mais esta impossibilidade; à maneira
de Psicose (1960), do inglês
Alfred Hitchcock, o clima claustrofóbico é buscado
pela utilização do cenário desolado
dum motel de beira de estrada. Mas me parece que
a verdadeira inspiração de Mangold é uma
realização ianque recente, Cidade
dos sonhos (2001), de David Lynch; como
na obra-prima de Lynch, há personagens que
são mais de uma personagem, há em cena
um diretor, há uma atriz, há um estranho
acidente de carro, há muita nebulosidade cujo
sentido escapa não somente ao espectador mas
ainda à própria montagem do filme,
obscura e mal feita. O excesso de pretensão
do realizador materializar-se-á também
quando sua câmara se detiver sobre um exemplar
de O ser e o nada (1943), obra de
filosofia de Jean Paul Sartre –que vem fazer
este monumento sartreano, colocado no carro ao lado
da personagem de John Cusack, entre estas criaturas
sem profundidade que Mangold foi buscar não
sei onde? Buñuel, Hitchcock, Lynch, Sartre – é muito
peso para os ombros frágeis de Mangold.
Chove
o tempo inteiro ao longo da narrativa de Identidade.
Ao tratar dos aspectos oníricos que levam
as pessoas a serem mais de uma personalidade, Mangold
foi além do que seu braço de montagem
permitiria. Para realizar uma investigação
cinematográfica que buscava a complexidade,
faltou ao cineasta de Identidade aquele
prodígio formal do francês Alain Resnais,
que em Meu tio da América (1980),
recentemente revisto na “Mostra Grandes Nomes
do Cinema Francês”, revela sua extraordinária
habilidade para montar a complexidade em cinema. (Eron
Fagundes) |
Extras
|
Pode
se escolher entre a “Versão de cinema” e
a “Versão sem cortes”, está com
um inespressivo 1 minuto a mais (entre eles, uma espécia
de "final alternativo, insignificante").
-
Comentários do Diretor: sem legendas em
Português, apenas em Espanhol e Coreano.
-
Making Off: documentário trivial, com 14
minutos e meio (legendas em Português, Espanhol
e Coreano), com cenas de bastidores entrevistas etc.
-
Cenas Excluídas: 4 cenas, com legendas em
Português, Espanhol e Coreano. Há a
opção do comentário do Diretor
(com legendas apenas em Espanhol).
-
Comparações de Storyboards: de
3 cenas, “Falecimento de Lou”, “Morte
de George” e “História de Rohde”,
sem legendas (até que desnecessárias).
-
Trailers: do filme, de “13 Fantasmas”, “No
Cair da Noite” e “O Homem Sem Sombra”,
todos sem legendas.
Todos
os extras estão em Ingês DD 2.0
|
Críticas
ao DVD
|
Um
DVD onde o filme, tecnicamente, está quase
perfeito. A imagem, de ótima qualidade de
compressão, está no formato original
de cinema e adaptada para quem tem TVs neste formato,
widescreen. O áudio, ótimo nos 5.1
canais nos três idiomas: Inglês, Português
e Espanhol.
O
menu principal é animado e de acordo com
o filme, os outros, são estáticos,
mas com bom design. Cuidado apenas ao escolher entre
qual filme assistir, o “original” ou
o “sem cortes”, pois a opção
só é valida na primeira vez que a escolhemos.
Senão você terá que desligar
o DVD e reiniciá-lo para poder mudar a escolha.
Os extras, são bons, apesar da ausência
das legendas em Português em alguns deles.
A embalagem está correta (embora diga apenas
que há um "final alternativo", que não é um item
de extra e sim encontrado apenas na edição "sem cortes"
do filme, mas com uma diferença muito insignificante),
informando os idiomas e detalhes destas “falhas” (menos
a das edições aternativas e do final "alternativo",
conforme o explicado. Claro que a falta de legendas
em Português dos comentários incomoda, mas é um item
que não é de agrado da grande maioria dos consumidores,
mas mesmo assim, deveria ser obrigatório.
Um
filme apenas razoável, cujo DVD teve uma
edição boa, razoavelmente caprichada.
Vale dar uma olhada.
|
Menus
|
|
Resenha
publicada em 03/05/2004 |
Por
Eron Fagundes (filme) e Edinho Pasquale
(DVD)
|
|
Seu comentário
|
|