De fato, George Martin construiu uma carreira sem igual. No inicio dos Anos 50, contratado pela EMI / Parlophone, começou a trabalhar com música orquestral, projetos musicais voltados para crianças e foi pioneiro na produção de uma série de discos de humor e comédia gravados por Peter Sellers, Spike Milligan, Peter Ustinov, entre outros. Em 1962 assinou o primeiro disco dos Beatles e tudo mudou. Juntos, George Martin e os Beatles, revolucionaram a música e as técnicas de gravação, criando a maior e mais cultuada colaboração entre um produtor fonográfico e um grupo de artistas já vista até os dias de hoje. Aqui temos um longa-metragem sobre o mais celebrado produtor fonográfico inglês de todos os tempos. O documentário apresenta um retrato íntimo de Sir George Martin em casa e no trabalho. Ele fala sobre sua infância, sua experiência na Segunda Guerra Mundial e seus primeiros dias na indústria fonográfica. 

Transmitido originalmente em 2011 pela televisão inglesa, a BBC, como parte da série “Arena”, foi avaliado na época pelo jornal ‘Sunday Times’ como “um documentário soberbo e um perfil elegante”, pelo ‘The Independent’ como “soberbo, afetuoso, revelador”, o ‘Daily Telegraph’ aplaudiu comentando, “um filme cheio de nuances” e o ‘The Daily Mail’ lhe dedicou uma resenha com 5 estrelas. 

Essa versão em DVD apresenta mais de 50 minutos de entrevistas adicionais não incluídas na transmissão da TV. O conteúdo extra traz depoimentos de Rick Rubin, T-Bone Burnett, Howard Goodall, Jimmy Webb e Ken Scott. 

“Produced by George Martin” apresenta trechos com vários músicos tocando as canções que ele produziu, além de entrevistas inéditas com Paul McCartney, Ringo Starr, Michael Palin (da trupe de humoristas Monty Python), Jeff Beck, Rolf Harris, Cilla Black, Millicent Martin e Bernard Cribbins, entre outros. “Produced by George Martin” é um documentário fascinante, imperdível. George Martin conta com suas próprias palavras como as coisas aconteceram. Um homem admirável que exerceu influência decisiva na criação do que hoje chamamos “música pop”.