A Mquina (Vice)

Uma aventura de oramento mediano que nem passou em nossos cinemas

23/06/2015 15:47 Por Rubens Ewald Filho
A Máquina (Vice)

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A Máquina (Vice)

EUA, 15. 96 min. Lançamento em DVD Imagem. Direção de Brian A . Miller. Com Thomas Jane, Bruce Willis, Ambyr Childers, Bryan Greenberg, Jonathon Schaech, Charlotte Kirk, Colin Egglesfield.

Um titulo nacional pouco atraente e um americano mentiroso e sugestivo demais. Esta é uma aventura de orçamento mediano que nem passou em nossos cinemas, sinal da decadência de Bruce Willis que nem sequer é o protagonista. Essa missão cabe a Thomas Jane (mais lembrado pela serie da HBO “Hung”), que parece mal tratado e cansado, na história de um milionário Julian Michaels (Willis) que criou a resort definitiva chamada Vice: onde qualquer um pode realizar suas fantasias mais ousadas ou esdrúxulas.

Com personagens artificiais mas que parecem e se comportam e se sentem como humanos. Uma delas, Kelly (Ambyr, veio da novela All my Children, fez O Mestre e Caça aos Gangsteres) descobre a verdade e tenta fugir mas acaba ficando no meio do conflito entre o mercenários do lugar, e um policial, Roy (Jane) que esta disposto a fechar o lugar. O mais interessante do filme é que foi rodado em lugares pré-existentes, ou seja edifícios tão modernos e arquitetonicamente ousados que passam por fantasia (como virou moda de Alphaville de Godard). No caso em Mobile, Alabama.

Entre robots e inteligência artificial, e menos vicio e excessos do que o titulo original faz pensar. Sem qualquer proposta mais ousada ou mais política, mistura outras ideias de outros filmes (entre eles, Robocop, Westworld etc.) e resulta apenas um descartável mas não horrível filme de ficção cientifica/ação. O diretor fez antes outros do gênero, como O Príncipe com o mesmo Willis e Rastros de Violência com Stephen Dorff.  

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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