RESENHA CRTICA: Metora (Meteora)

Est em cartaz no circuito arte nacional este drama grego minimalista, muito particular

18/08/2014 13:12 Da Redação
RESENHA CRÍTICA: Metéora (Meteora)

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Metéora (Idem)

Grécia, 13. Direção de Spiros Stathoupoulos. 82 min. Drama romântico. Com Theo Alexander, Tamila Koulieva-Karantinaki, Giorgos Karakantas.

 

Não se pode queixar do circuito arte nacional que com a chegada de várias distribuidoras independentes tem apresentado significativa variedade de filmes, inclusive este drama grego minimalista, muito particular, que passou em Berlim e foi ganhar melhor filme em Cartagena. Alternando cenas dramáticas com atores em locações exóticas, com outras feitas por animação, com um mínimo de diálogo exige um espectador paciente e disposto a observar a paisagem exótica e bonita, já que não está disposto a fornecer quaisquer informações. Nas montanhas da Grécia, há dois monastérios bizantinos gêmeos, feitos de pedra e cujo alcance só é conseguido através de sacos que ocasionalmente descem até a civilização (no que parece ser a busca de cordeiro e idílicos encontros entre o jovem e bonitão padre Theo Alexander  que esteve na serie americana True Blood, no inglês Prova de Amor. E uma freira interpretada pela atriz russa Tamila). Isso até o inevitável encontro de amor.     

Metéora em Grego quer dizer “levantar- se” ou “no ar” que designam os refúgios dos monges cristãos que se escondiam ali do governo Otomano. De qualquer forma é frustrante não se saber nada sobre os heróis ou sua vida pregressa. Alguns críticos acham que foi rodada ate meio fora de foco para unificar todas as cenas, feitas sempre de um curto e determinado espaço. Este é o segundo filme do diretor que fez antes PVC- 1 (2007), na historia real de uma mulher que é transformada em uma bomba humana!

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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