RESENHA CRTICA: Baywatch (Idem)

O humor pattico e o resultado totalmente pfio. Nem as belas mulheres so bem aproveitadas. Uma lstima

09/06/2017 16:37 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: Baywatch (Idem)

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Baywatch (Idem)

EUA, 2017. 1h56 min. Direção de Seth Gordon (Quero Matar Meu Chefe). Com Dwayne Johnson, Zac Efron, Alessandra Daddario, Pryanka Chopra, Jon Bass, pontas de David Hasselhoff, Pamela Anderson, Kelly Rhorbach, a brasileira Izabel Goulart (a modelo de São Carlos, faz Amber, é seu primeiro longa), e outro brasileiro Welder Santos (de Brasilia, 1992, fez curtas e séries e participação em dois longas, Vow e American Stew).

Assisti muito pouco da série de TV Baywatch SOS Malibu (1989- 2001), que foi um imenso sucesso de público no mundo todo, principalmente por mostrar mulheres de maiôs, correndo numa praia no que era na época considerado altamente erótico. Depois foi ainda mais badalado por causa da popularidade do galã David Hasselhoff (que se revelou cantor e estourou na Alemanha) e de Pamela Anderson (em parte porque também deixou-se filmar em vídeo erótico, ao que me lembro pioneira nesse tipo de escândalo).Hoje já bem mais banal. Portanto parece lógico que se tornasse um longa metragem aproveitando dois atletas de dimensões diferentes, o grandão ex campeão de luta livre Dwayne e o pequenino mas sempre disponível a tirar a roupa e aparecer bombadinho Zac Efron. 

Esperavam uma bomba de bilheteria mas acabaram tendo um moderado fracasso (pode ser que tenha sido porque já se passaram muitos anos do original, os costumes mudaram, o antigo consumidor hoje já está praticamente na terceira idade e não tem os mesmos interesses (quanto menos falarmos em Pamela mais cavalheiros seremos). O filme custou perto de 90 milhões de dólares e ate agora não ultrapassou a renda de 42, ou seja parece que não vai nem se pagar.

A história original, se é que existia alguma, era em cima de um grupo de jovens e bonitos salva vidas que trabalham numa praia de muito banhista. O protagonista era o Mitch Bucchannon que cuida dos mais jovens, tentando salvar os turistas em perigo e evitar conflitos entre eles (tramas fortes e inesperadas não era o forte da série). O clássico era a musiquinha e a corrida dos fotogênicos. Também foi chamada de Babewatch porque muitas das moças eram ex modelos da Playboy. Curiosamente aqui o filme foi rodado em lugares que nada tem a ver com Malibu mas Miami Florida e Savannah, Georgia. Estranhamente para um filme que pretende ser erótico não há nudez mais explicita. Os diálogos são tão tolos e as cenas tão pobres (contei três cenas e meia de ação uma que abre o filme onde Dwayne sai correndo para salvar um banhista, outra onde há um incêndio perigoso e mais duas daquelas todas ensaiadas de rotina). O humor é patético e o resultado totalmente pífio. Nem as belas mulheres são bem aproveitadas. Uma lástima.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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