RESENHA CRTICA: Lola Pater (Idem)

Antes de tudo fiquei surpreso com a juventude de Fanny Ardant, nos seus 68 anos. Quem for f dela gostar do filme

22/11/2017 15:07 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: Lola Pater (Idem)

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Lola Pater (Idem)

França Bélgica, 17. 1h35min. Direção de Nadir Moknéche. Com Fanny Ardant, Tewfik Jallab, Nadia Kaci, Veronique Dumont, Bruno Sanches, Lucie Debay.

Antes de tudo fiquei surpreso com a juventude de Fanny Ardant, nos seus 68 anos, embora este filme não tenha tido grande repercussão no Festival de Locarno. Este é o quinto filme da diretora Nadir, nascida em Paris, parece ser especializada em comedias românticas árabes (há filmes como Goodbye Morocco, Délice Paloma, Le Harem de Mme Osmane com Carmen Maura). Seu único prêmio importante foi o Lumière de melhor filme francophone com Paloma, em 08.

O resumo deste filme é direto e divertido. Resume tudo. Quando sua mãe morre, Zino decide procurar seu pai, Farid. Mas 25 anos depois este se transformou em Lola! O filme provocou polêmicas na França, e talvez por aqui, já que escolheram para protagonista alguém que não é transgênico, e embora tenha boca, rosto, estrutura de uma pessoa grande claro que não é a mesma coisa, ainda mais num assunto tão atual e tão discutido. Ainda assim os críticos franceses que são polêmicos concordaram que ela interpreta bem com convicção (ela se define um hétero que se tornou lésbica!). Mas os realizadores defendem a escolha da seguinte forma: Por que Lola não poderia ser argelina, árabe? Por que Shakespeare teria que ser representado apenas os aristocratas britânicos? O fato é que a diretora acha mais importante desenvolver a relação entre pai/mãe e filho. Ou seja, quem gostar de Fanny vai gostar do filme.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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