Fratura

Durante uma viagem com a familia, Rayestaciona o carro no acostamento de uma rodovia. A filha pequena, ao sair do veiculo, desequilibra-se e cai num fosso, quebrando o braco. Desesperado, o pai a leva com a esposa para o hospital mais pr?ximo. Ao chegar la, a menina segue para o pronto-socorro. Minutos depois Ray descobre que a mulher e a filha desapareceram misteriosamente, dando in?cio a um pesadelo sem fim.

11/11/2019 03:24 Por Felipe Brida
Fratura

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Fratura (Fractured). EUA, 2019, 99 minutos. Suspense. Colorido. Dirigido por Brad Anderson. Distribuição: Netflix

O diretor Brad Anderson, dos caprichados thrillers “O operário” (2004), “Expresso Transiberiano” (2008), “Chamada de emergência” (2013) e “Refúgio do medo” (2014), juntou-se ao roteirista Alan B. McElroy, de “Halloween 4: O retorno de Michael Myers” (1988), para elaborar esse suspense moderno e angustiante, produzido pela Netflix, sobre um pai desesperado em busca da esposa e da filha que somem de dentro de um hospital. A história intriga, nos deixa presos no sofá vidrados nos acontecimentos, que beiram a loucura e o macabro. É um filme difícil de ficar discorrendo sobre, pois podemos cair na tentação de contar detalhes-surpresa. Como não quero tirar o prazer de quem vai assistir, vou aguçar a curiosidade citando que há reviravoltas bem boladas, muito suspense e um desfecho que divide opinião – eu não achei tão previsível como alguns colegas comentaram, e o final condiz com a estrutura da história sem forçar a barra.

O ator inglês Sam Worthington segura o papel do protagonista até os momentos decisivos. Acompanho a carreira dele desde que ascendeu a partir de “Avatar” (2009), hoje aparece em diversas produções americanas e melhora a cada ano; “Fratura” é um de seus trabalhos mais firmes, demonstrando maturidade. Infelizmente tem aparição pequena de Lily Rabe, uma atriz de TV que eu adoro, lembrada pelas temporadas de “American Horror Story” (porém pouco aproveitada no cinema) – ela interpreta a esposa do protagonista, que desaparece com a filha pequena.

Ponto positivo para a Netflix, que investiu bem num suspense de qualidade. E tudo é tão rápido que nem vemos o tempo passar...

 

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Sobre o Colunista:

Felipe Brida

Felipe Brida

Jornalista e especialista em Artes Visuais e Intermeios pela Unicamp. Pesquisador na área de cinema desde 1997. Ministra palestras e minicursos de cinema em faculdades e universidades. Professor de Semiótica e História da Arte no Imes Catanduva (Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva) e coordenador do curso técnico de Arte Dramática no Senac Catanduva. Redator especial dos sites de cinema E-pipoca e Cineminha (UOL). Apresenta o programa semanal Mais Cinema, na Nova TV Catanduva, e mantém as colunas Filme & Arte, na rede "Diário da Região", e Middia Cinema, na Middia Magazine. Escreve para o site Observatório da Imprensa e para o informativo eletrônico Colunas & Notas. Consultor do Brafft - Brazilian Film Festival of Toronto 2009 e do Expressions of Brazil (Canadá). Criador e mantenedor do blog Setor Cinema desde 2003. Como jornalista atuou na rádio Jovem Pan FM Catanduva e no jornal Notícia da Manhã. Ex-comentarista de cinema nas rádios Bandeirantes e Globo AM, foi um dos criadores dos sites Go!Cinema (1998-2000), CINEinCAT (2001-2002) e Webcena (2001-2003), e participa como júri em festivais de cinema de todo o país. Contato: felipebb85@hotmail.com

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