RESENHA CRTICA: Blind (Idem)

Um filme de arte, que pode ser interessante e criativo se voc gostar do gnero

12/03/2015 15:07 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: Blind (Idem)

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Blind (Idem)

Noruega, 14. 91 min. Direção e roteiro de Eskil Vogt. Com Dorrit Petersen, Marius Kolbenstvedt, Vera Vitali, Henrik Rafaelsen.

Foi muitas vezes premiado este drama, que levou 5 Amandas (o Oscar local), prêmios nos Festivais de Atenas, Berlim, Istambul, Neuchatel, Sundance (World Cinema), Village Voice (o jornal). O diretor Vogt estudou na França, fez dois filmes conhecidos de nossos festivais (Começar de Novo, 06, Oslo 31 de agosto, 11) e tem um novo chamado Louder than Bombs. Sua especialidade: alienação urbana.

É bom ficar avisado de qualquer forma que, no começo do filme para descrever a tara de um dos personagens, mostra-se pelo menos uns cinco minutos de detalhadas cenas de sexo explícito, que pode ofender alguma senhora desavisada. Depois que não é um filme muito fácil de seguir. A princípio ficamos conhecendo Ingrid, uma mulher que sofre de uma doença que vai deteriorando sua vista e que a está deixando cega. Ela precisa se ajustar a essa nova realidade.

Mas é importante perceber uma loira de trinta e poucos anos, ainda atraente, escritora, que fica confinada em seu apartamento. Mas logo também conhecemos Einar, um perdedor desagradável que é justamente aquele que gasta seu tempo envolvido com fetiches e pornografia. Elin é uma mãe solteira que tem que cuidar de sua filha e Morten é um arquiteto que está preso num casamento sem futuro. Dizem que o diretor deixa claro, eu não achei tanto, que Einar e Elin, são frutos da imaginação de Ingrid e Morten é apenas uma versão paranóica de seu próprio marido. Ou seja, é um filme de arte, que pode ser interessante e criativo se você gostar do gênero.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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