Power Rangers (Idem)

A estreia é simultânea com os EUA e só os fãs irão determinar seu sucesso

21/03/2017 23:28 Por Rubens Ewald Filho
Power Rangers (Idem)

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Power Rangers (Idem)

EUA, 2017. 124 min. Diretor: Dean Israelite. Roteiro de John Gains. Com Dacre Montgomery, Naomi Scott, RJ Cyler, Ludi Lin, Becky G, Bryan Cranston, Bill Hader, Elizabeth Banks, David Denman.

Este é o terceiro filme dos Power Rangers feito para o cinema depois de Mighty Morphin Power Rangers: o Filme (95) e Turbo Power Rangers 2, (97) sem ligação com o filme atual que seria na linguagem de Hollywood, um reboot da série com pouco a ver com os 2 originais. Ou seja, é o primeiro deles feito para os cinemas em 20 anos.

Acho bom explicar que esta não é uma verdadeira critica porque tenho que confessar que não vi os dois filmes anteriores e pouco da série de TV (que achava um pouco brega mais divertida). O diretor ator é um rapaz da África do Sul, chamado Dean Israelite revelado numa fita modesta mas curiosa que se chamou Projeto Almanaque (15). Uma das curiosidades desta versão é que uma das figuras centrais, Trini, acha que pode ser gay!   

O filme ganhou novo estilo visual e nova história, ao passar a ser feito pela Saban Entertainment na Lion´s gate (antes era a Fox). A série de TV sobrevive ha mais de 24 temporadas! Este filme reimagina as origens dos Power Rangers estabelecendo como um time de protetores galácticos. Um flash back na abertura revela que os PR originais eram na verdade extraterrestres humanoides que haviam chegado milhões de ano antes a Terra liderados por Zordon (o hoje famoso Bryan Cranston de Breaking Bad) e seu grupo na tentativa de defender o planeta de uma invasora alienígena que tem fome de poder a invasora Repulsa (Elizabeth Banks de Jogos Vorazes). Quando há uma queda de um meteoro, quase todos são mortos, mas um robô chamado Alpha 5 (Bill Hader, mas só voz) salva Zordon. Mas este fique aprisionado e terá que esperar que o poder das moedas de poderes aos novos Rangers. Mais de 60 milhões de anos depois um mina de ouro abandonada na Califórnia em Angel Grove chama a atenção de um grupo de adolescentes desajustados liderados por Billy (RJ Cyler, bom ator negro de Eu Você e a Garota que Quer Morrer), que está focado num projeto do pai sobre misteriosa energia que existiria por ali. É ajudado por ex-campeão de futebol Jason (Dacre Montgomery) e outros bad boys, Zack (o asiático Ludi Lin), a chefe de torcida Kimberly (Naomi Scott de Os 33) e Trini (a cantora latina Becky G).

E assim prossegue a aventura que dizem os produtores tenta preservar as características do franchising original mas também com as tecnologias atuais. Ainda assim conservando a música, tema clássico deles: “Go Go Power Rangers”. Os críticos americanos acham que o resultado é mais realista do que os filmes anteriores. Quando falam de bullying e alienação, com situações dramáticas mais realistas. A estreia é simultânea com os EUA e só os fãs irão determinar seu sucesso.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), além de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados críticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a década de 1980). Seus guias impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens já assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e é sempre requisitado para falar dos indicados na época da premiação do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de “Éramos Seis” de Maria José Dupré. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionário de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.

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