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Dificil reconhecer neste terror Classe B a mao do diretor Takashi Shimizu

05/08/2015 14:43 Por Rubens Ewald Filho
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Japão/EUA, 14. 97 min. Direção de Takashi Shimizu. Com Leslie Bibb, Ryan Kwanten, Amy Smart, Jamie Chung, Scout Taylor-Compton, Nicky Whelan, Jerry Ferrara, Christian Serratos, Alex Frost,  Johnnathon Schaech.

É difícil reconhecer neste terror Classe B, praticamente todo passado unicamente dentro de um avião, a mão do diretor Takashi Shimizu, que é famoso pelas quatro versões de O Grito e O Grito 2 (no Japão e nos EUA, datadas de 2003, 03, 04 e 06). O fato é que esta produção era para estrear em 2012 e por várias razões não muito claras foi adiado por dois anos e mesmo assim quando passou nas salas, teve péssimas criticas, algumas demolidoras. Mais do que merecia um filme tão modesto, prejudicado por um plano final completamente absurdo e velho. Mas que ao menos até então tinha certa lógica narrativa. O roteiro reserva algumas pistas para decifrarem o final (não vou dizer quais mas a presença da boneca é a mais clara, já que essa figura tem na mitologia japonesa uma função muito especifica). É curioso também descobrir que o acidente de aviação é praticamente todo copiado do que sucedeu com o vôo 522 da Helios.

Ou seja, é um grupo de passageiros que entra a bordo, não suficiente para lotar o avião que irá para Tóquio. Os personagens são muito óbvios, começando com o comandante (Johnnathon) que tem um caso com a aeromoça (Leslie), um casal a beira da separação (formado pelos dois mais conhecidos do filme, o australiano Kwanten de True Blood e Amy Smart, de Adrenalina 1 e 2), um casal recém casado (Jerrara, de Entourage, a australiana Nicky Whelan) e outras figuras sinistras e pouco marcantes. Pouca coisa acontece até a primeira morte e em geral não há sustos, apenas gente gritando. Como o filme é curto, abre com uma espécie de teaser já anunciando o que vai suceder depois. Restará apenas matar a charada final, o que será feito com muita facilidade. Demasiada até.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), além de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados críticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a década de 1980). Seus guias impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens já assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e é sempre requisitado para falar dos indicados na época da premiação do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de “Éramos Seis” de Maria José Dupré. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionário de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.

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