RESENHA CRTICA: Lolo, o Filho da Minha Namorada (Lolo)

No memorvel, mas no deixa de ser simptico

08/06/2016 23:12 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: Lolo, o Filho da Minha Namorada (Lolo)

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Lolo, o Filho da Minha Namorada (Lolo)

França, 15. Direção de Julie Delpy. Com  Julie Delpy, Dany Boon, Karin Viard, Vincent Lacoste, Georges Corraface, Christophe Vandevelde.

É interessante como a atriz francesa Julie Delpy conseguiu fazer uma carreira internacional (também em Hollywood!) não apenas como atriz mas principalmente como diretora (já teve duas indicações ao Oscar por causa dos roteiros de Antes do Por do Sol e Antes da Meia Noite). E retorna aqui já madura e mais gordinha, no papel de uma mulher de meia idade, Violette, que arranja um namorado rico que conhece perto de Biarritz, em Thalasso (a princípio acha que ele é pobretão mas se interessa por ele, interpretado pelo comediante de maior bilheteria hoje na França, que é Dany Boom). O problema é que ela tem um filho já passado da adolescência, que é metido a ser um artista da moda (justamente o Lolo) que é um criador de caso (o papel é feito por Vincent Lacoste, um rapaz de pouca personalidade que esteve em Hipocrates. A verdade é que só provoca saudades dos tempos em que os jovens galãs eram Alain Delon ou Jean Sorel!).

O filme abriu a Sessão Venice Days (Jornada dos autores do Festival) e não é para ser levado a sério. Menos pessoal que outros trabalhos de Julie e talvez menos engraçado com destaque para a experiente Karen Viard fazendo sua melhor amiga. Ou seja, não é memorável, mas não deixa de ser simpático. E descartável.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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