RESENHA: Divergente (Divergent)

RESENHA: Divergente (Divergent)

15/04/2014 17:34 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA: Divergente (Divergent)

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Divergente (Divergent) Cotação :3.

EUA, 14. Direção de  Neil Burger. 139 min. Baseado em Livro de Veronica Roth. Com Shailene Woodley, Theo James, Kate  Winslet, Jai Courtenay, Ashley Judd, Ray Stevenson,Zoe Kravitz, Milles Teller, Tony Goldwyn, Maggie Q, Ansel Elgort, Mekhi Phifer, Christian Madsen.

 

Este é a primeira adaptação de um livro para “jovem adulto” que deu certo deste Jogos Vorazes, conseguindo uma boa bilheteria (para um orçamento de 85 milhões até agora, 124 milhões nos EUA e mais 50 milhões no exterior, o suficiente para decretarem mais 3 continuações, sendo que a ultima dividirá o livro final em duas partes, como já esta sendo praxe). Ainda que as críticas tenham sido divididas.

Mas embarquei bem nesta história, novamente uma distopia, uma visão amarga do futuro,  numa Chicago após guerra, quando as pessoas serão divididas em facções dependendo do seu caráter ou personalidade. Os adolescentes terão que decidir a que grupo querem pertencer e caso se arrependam ainda podem corrigir, mas tem que ser para o resto da vida. Eles poderão ser classificados como 5 grupos  diferentes: os Dauntless (Destemidos) protegem a ordem e republica; os Abnegados alimentam os pobres e fazem caridade; os Eruditos avançam as ciências e tecnologias; os Amity (Amigos, Cordiais) cuidam das fazendas e alimentação; e os Candor fornecem os que administram e julgam.

A heroína de 16 anos chama-se Beatrice Prior e tem que passar pela decisão num mesmo momento que seu irmão. Influenciada pelos pais que são da Abnegação (Goldwyn e Ashley Judd) tudo indica que irá seguir a tribo deles, mas ela sente que tem algo errado. Faz um teste e revela-se que na verdade é uma “divergente”, ou seja, algo diferente que pode se ajustar em três diferentes grupos mas que são considerados um perigo para toda a sociedade. Por isso, o que são assim tem que se esconder para conseguirem sobreviver.

Beatrice começa narrando tudo já que há muito o expor e explicar, embora também haja muita coisa parecida com Jogos Vorazes, inclusive a própria atriz que faz o papel lembra bastante Jennifer Lawrence como tipo físico. Não chega a ter mesmo desenvoltura e talento, mas é um tipo doce, suave e passa uma ternura que justifica a carreira que essa moça chamada Shaillenne Woodley esta tendo desde que se revelou em Os Descendentes como filha de George Clooney (lá fora já estreou uma fita bem romântica com ela também chamada The Spetacular Now, com Miles Teller que também esta aqui como parte da mesma turma).

Enfim, Beatrice surpreende também optando pelos  Dauntless (Destemidos), o que garante que o filme terá muita ação e reviravoltas, começando com os novatos tentando pegar um trem em movimento, depois pular dele para uma laje de um prédio e por fim saltando de lá para lugar desconhecido (não vou contar). O que ela encontra de mais interessante por lá é um galã grego, um certo Four (Theo James, que esta causando sensação com seu tipo de Cauã melhorado) com quem ela se envolve.Para complicar a situação ainda há o grupo que pretende destruí-los e fazer uma lavagem geral que são liderados  pela Kate Winslet (reparem como esta grávida e se esforçando para disfarçar sua condição).

Nem sei como eles conseguiram, mas o fato é que apesar da longa metragem, a aventura é romântica e de ação, é movimentada, com muita briga, muita luta, a dose necessária de traições e conflitos. E se sustenta porque o elenco é bom e o diretor profissional (é o mesmo de O Ilusionista e Sem Limites). E os young adults devem curtir.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), além de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados críticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a década de 1980). Seus guias impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens já assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e é sempre requisitado para falar dos indicados na época da premiação do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de “Éramos Seis” de Maria José Dupré. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionário de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.

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