SUPERMAN 2025: VEJA A NOSSA RESENHA

Nos cinemas, mas vale o ingresso? Confira!

15/07/2025 02:32 Por Adilson de Carvalho Santos
SUPERMAN 2025: VEJA A NOSSA RESENHA

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Superman (idem) EUA 2025. Dir: James Gunn. Com David Corenswet, Rachel Brosnahan, Nicholas Hoult, Nathan Fillion, Isabela Merced, Ed Gathegi, Anthony Carrigan, Skylar Gismondo. Ação / Hqs.

James Gunn entregou ao público exatamente o que prometeu, o reinício perfeito para o universo DC nos cinemas depois dos tropeços do Snyderverso. O filme de Gunn resgata o brilho das hqs criadas por Jerry Siegel e Joe Shuster e traduz à perfeição sua essência na forma de live action de forma que mesmo os que nunca foram leitores de hqs terão um espetáculo de entretenimento eficiente onde o bem vence o mal. Esqueça as baboseiras recentes de que o filme seja excessivamente woke, pois isso só pode vir de quem não entende que o Superman sempre foi altruísta, e que o roteiro de Gunn justifica como um ser extraterrestre com poderes tão grandes escolhe ser o protetor da raça-humana em vez de conquistá-la. A bondade e a gentileza de Kal El vem de sua criação entre os humanos e a força maior dele é justamente Clark Kent, sua identidade humana. O Superman de Gunn comete erros, não é onipotente, mas sua coragem é seu maior poder. Krypto é fofo, mas sua presença no longa é funcional na história e cumpre uma papel maior do que mero adereço, assim é a variedade de coadjuvantes no filme, cada um tem seu tempo de tela justificável, compondo uma história em quadrinho viva. O roteiro, desde o começo, nos traz a certeza de que a realidade do filme não é a nossa, mas um paralelo dela. Lex Luthor (Nicholas Hoult) é a encarnação da vilania, ambicioso, arrogante, frio e cruel e seu intérprete nos dá uma dimensão exata do que motiva suas ações além do interesse capitalista selvagem. A Gang da Justiça, principalmente o Sr. Incrível (Ed Gathegi), se mostra um aliado essencial para o Superman, sem jamais dispersar o foco principal que é o Superman arregaçando as mangas para nos salvar de nós mesmos, invadindo uma nação estrangeira para impedir a morte de inocentes. Nada disso, é claro, adiantaria sem a presença de David Corenswet, uma escolha acertada para assumir o “S” no peito ostentado com louvor por Christopher Reeve, homenageado com a presença de seu filho Will Reeve em uma rápida participação. A relação de Clark e Lois (Rachel Brosnahan) é um equilíbrio de romance e cumplicidade com a repórter funcionando como o grilo falante do herói alertando Clark para que ele não ultrapasse o limite. Enfim, mais do que acreditar que o homem pode voar, James Gunn nos faz acreditar que todos podemos e deveríamos almejar ser Super.

 

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Sobre o Colunista:

Adilson de Carvalho Santos

Adilson de Carvalho Santos

Adilson de Carvalho Santos e' professor de Portugues, Literatura e Ingles formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pela UNIGRANRIO. Foi assistente e colaborador do maravilhoso critico Rubens Ewald Filho durante 8 anos. Tambem foi um dos autores da revista "Conhecimento Pratico Literatura" da Editora Escala de 2013 a 2017 assinando materias sobre adaptacoes de livros para o cinema e biografias de autores. Colaborou com o jornal "A Tribuna ES". E mail de contato: adilsoncinema@hotmail.com

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