RESENHA CR�TICA: Doonby: Todos Tem o Direito de Viver (Doonby)

O pior filme do ano: pode servir para boas gargalhadas e para demonstrar o que � realmente incompet�ncia art�stica

22/06/2016 00:38 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: Doonby: Todos Tem o Direito de Viver (Doonby)

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Doonby: Todos Tem o Direito de Viver (Doonby)

EUA, Irlanda, 2013. 104 min. Direção e Roteiro: Peter Mackenzie Com: John Schneider, Jennifer O’Neill, Ernie Hudson, Jenn Gotzon, Robert Davi, Joe Estevez

Normalmente eu deixaria passar em branco este filme Z que entrou em cartaz e felizmente ninguém foi assistir. Mas isso pode ser uma pena para aqueles apaixonados por filmes realmente ruins, inacreditáveis. Este Doonby: Todos tem o Direito de Viver, de um certo Peter MacKenzie, que é um veterano produtor e empreendedor, que em 2013, resolveu continuar como realizador (fez antes os para mim desconhecidos Mission Manila,90 e Mercador de Guerra, 89, que devem ter sido do tempo do VHS). Deve ter muitos amigos porque uma distribuidora nova também o lançou aqui (na sessão estava eu, um amigo e um sujeito dormindo lá atrás).

Mas o senhor MacKenzie (sua idade é omitido do IMDB) não tem a menor noção de como fazer um filme, dirigir atores, fazer cortes ou montagens. Seria muito divertido naqueles programas da TV americana onde debocham de filmes genuinamente ruins. Aqui um velho amigo John Schneider (Os Gatões, que se defende como pobre) chega a cidadezinha onde vai ser barman de um negro (o conhecido e desperdiçado Ernie Hudson). Mas ele tem traumas com a mãe que foi prostituta e o deixou sozinho enquanto é perseguido por duas garotas locais, ambas péssimas atrizes. Tudo é estarrecedor e infame, na verdade tão patético que na hora de escrever acabei ficando com pena dos envolvidos (o que incluiu uma participação pequena da lendária Jennifer O´Neill, nascida no Brasil e de Verão de 42, desfigurada pela plástica). Mas pode servir para boas gargalhadas e para demonstrar o que é realmente incompetência artística.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho � jornalista formado pela Universidade Cat�lica de Santos (UniSantos), al�m de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados cr�ticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores ve�culos comunica��o do pa�s, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de S�o Paulo, al�m de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a d�cada de 1980). Seus guias impressos anuais s�o tidos como a melhor refer�ncia em l�ngua portuguesa sobre a s�tima arte. Rubens j� assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e � sempre requisitado para falar dos indicados na �poca da premia��o do Oscar. Ele conta ser um dos maiores f�s da atriz Debbie Reynolds, tendo uma cole��o particular dos filmes em que ela participou. Fez participa��es em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para miniss�ries, incluindo as duas adapta��es de “�ramos Seis” de Maria Jos� Dupr�. Ainda crian�a, come�ou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, al�m do t�tulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informa��es. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicion�rio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o �nico de seu g�nero no Brasil.

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