RESENHA CRTICA: Max Steel (Idem)

No h a menor necessidade de se perder tempo ento com uma aventura Classe C

08/02/2017 20:59 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: Max Steel (Idem)

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Max Steel (Idem)

EUA, 16. 92 min. Direção de Stewart Hendler. Com Andy Garcia, Maria Bello, Anna Villafane, Ben Whinchell.

Se puder evite esta aventura pobre e juvenil, que demonstra a falta de recursos com que está trabalhando a firma Matte. Certamente ficará “menos ruim” numa matinê de televisão ou se você tiver menos de 13 anos. Os efeitos especiais são muito fracos e numa época de Oscar não há a menor necessidade de se perder tempo então com uma aventura Classe C. O diretor fez também o Halo 4, Reféns do Mal e Pacto Secreto. Eles conseguiram chamar dois atores de certo talento mas que devem estar precisando de trabalho para fazerem papeis indignos, como cubano Andy Garcia fazendo o vilão, que usa por sinal uma vestimenta ridícula e impagável. E Maria Bello, em geral competente, mas aqui totalmente perdida como a mãe do herói. Tem ainda uma adolescente que também tem um papel completamente absurdo.

Dele também há pouco o se falar, o rapaz chamado Ben Winchell, que faz o papel central de Max McGrath um adolescente já desenvolvido (ele é alto mas tem cara de bobalhão, já fez muitas séries de TV mas não convence, nem mesmo um instante, o coitado fica participando de conflitos infelizes porque tudo é um completo clichê). O pai dele foi um cientista que aparentemente já morreu e estão todos envolvidos numa misteriosa experiência de energia (os efeitos são tristes e de vez em quando tentam dar uma lógica aos fatos pondo Garcia de vilão ex-amigo do pai, há também um objeto voador que faz lembrar outros filmes pobres que imitavam ET). O herói tem muita energia no corpo e quando se liga com um misterioso ET tecno extraterrestre orgânico chamado Steel, acabam formando o super-herói Max Steel. Enfim, já escrevemos demais para um filmeco que não merece maior atenção.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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