RESENHA CRTICA: Vidas Duplas (Doubles Vies)

Um elenco estrelar interessante ajuda muito a manter o interesse deste discutvel romance (com poucas pretenses a comdia)

01/05/2019 00:54 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: Vidas Duplas (Doubles Vies)

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Vidas Duplas (Doubles Vies)

França, 1955. 1h48 min, Paris. Direção e Roteiro de Olivier Assayas. Com Guillaume Canet, Juliet Binoche, Vincent Macaigne, Christa Theré, Nora Hamzawi, Pascal Greggory.

Um elenco estrelar interessante ajuda muito a manter o interesse deste discutível romance (com poucas pretensões a comédia). Embora o diretor Assayas tenha uma bela carreira, roteiros interessantes e parceria com a dupla central, a vencedora do Oscar Binoche e o também famoso Caunet (que foi marido de Diane Kruger e parceira de Marion Cotillard). Passa-se no mundo editorial de Paris quando estão em crise um casal especialista nisso, com problemas com a crise de meia idade, a mudança da indústria, e suas esposas. O filme não teve boa repercussão nem na Europa, aonde os personagens foram considerados petulantes e sem humor, com excesso de conversas, momentos intelectuais e muitos monólogos!

Assayaas inspirou-se no trabalho de Eric Rohmer procurando retomar o seu estilo, rodando tudo em Super 16 mm. Segundo ele, na França ainda se conseguem fazer este tipo de filme intelectualizado. Ele também cita o filme como o de Woody Allen, que Assayas aprecia, também como autor de muitos diálogos. O título original do filme foi E-Book! Quando começou a escrever o roteiro no começo dos anos 2000, justamente sobre editores. E também aproveitando os seus fiéis e colegas.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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