Os Mercenrios 3 (The Expendables 3) Copia Pirata!

inacreditvel, mas novamente um filme se torna famoso pela cpia pirata. Rubens Ewald Filho comenta o assunto e mostra a sua experincia com o fato!

01/08/2014 21:38 Da Redação
Os Mercenários 3 (The Expendables 3) Copia Pirata!

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Não me lembro de nada parecido desde Tropa de Elite, que marcou época saindo nas ruas e nos piratas antes mesmo de ser considerado totalmente pronto. Mas hoje estourou esta história complicada. A produtora Lionsgate está processando uma série de indivíduos que compartilharam uma cópia de excelente qualidade, fazendo seu download (quando saiu a noticia já tinha havido mais de um milhão de cópias, mas já deve estar muito mais).  Não sou bom nisso, mas um amigo disse que é tão fácil que me enviou a cópia. E fiquei no dilema moral: devo escrever sobre ela? Ainda mais agora que está tão próxima (seria o lançamento dia 24 de agosto).

Pedi então para o amigo fazer isso e eu passo adiante. Ainda não é muito ético, mas mata a curiosidade. Este terceiro filme é dirigido por Patrick Hughes que fez Busca Sangrenta (Red Hill, 2010) e novamente escrito e totalmente estrelado por Stallone que tem todas as honras de protagonista. Todos os outros Classe A fazem pequenas  aparições bem dispensáveis, no caso Arnold Schwarzenerger (uns três momentos), Harrison Ford (foi o chefe dos mocinhos,  com sua habitual ranhetice e também umas quatro ou cinco cenas), Jason Statham (bem estabelecido como o número 2, teve acidente com breque que quase o matou), Jet Li (mal se vê), Dolph Lundgren (mais pano de fundo),  Wesley Snipes (que é a motivação do começo, já que ele vai ser resgatado por Stallone e amigos de um trem em ação! Mas também aparece pouco, assim como Terry Crews que é ferido gravemente e retorna no fim), Kelsey Grammer (ocasional) e os jovens Kellan Lutz e Rounda Rousey. Quem tem participação mais marcante é Antonio Banderas, que fala muito espanhol na sua insistência em entrar para o time embora não tenha categoria para isso! Mas tudo que é faz é divertido e alivio cômico.  É muito curiosa  a aparição de Mel Gibson como vilão (foi o único que conseguiram fazer com ele, ou seja o cara é irremediável!), aliás absoluto. Surge a principio com a cara estourada, feio mas depois deve  ter reclamado porque a maquiagem interfere. Tem fim mesmo de vilão mas será Stalllone que ficará com a conclusão habitual totalmente absurda. Gibson teve a chance de dirigir o filme mas recusou. Também recusaram participar Mila Jovovich, Dwayne Johnson, Mickey Rourke e Steven Seagal. 

 Difícil falar em história e roteiro porque fora as cenas longas de ação de abertura (contra prisão) e depois em lugar todo estourado (tudo feito na Bulgária sem preocupação de identificar lugares). Também é o filme menos violento da série e o mais provável de fracassar.  

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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