A Espi que Sabia de Menos (Spy)

O filme custa a engrenar mas depois tem alguns momentos engraados

04/06/2015 17:33 Por Rubens Ewald Filho
A Espi達 que Sabia de Menos (Spy)

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A Espiã que Sabia de Menos (Spy)

EUA. 15. 120 min. Direção e roteiro de Paul Feig. Com Melissa McCarthy, Jude Law, Rose Byrne, Morena Baccarin, Jason Statham, Bobby Cannavale, Allison Janey (sem crédito), Ben Falcone (como turista Americano).

Acho que só os mais velhos irão perceber que o titulo é uma brincadeira um pouco fora de moda com o clássico O Homem que Sabia Demais de Hitchcock, de 56. Mas sem dúvida melhor do que o americano que é simplesmente Spy (Espiã)! Outro problema: o filme chega depois de Kingsman: Secret Service, que é muito superior e foi grande sucesso no mundo inteiro! E ainda deve chegar em breve o também semelhante O Agente da Uncle, baseado na velha série de TV e todos esses fazendo uma sátira aos filmes de James Bond. Espiã faz tudo de maneira explícita, começando pelos letreiros, que são citações diretas,e vários outros detalhes que os fãs vão achar divertido reconhecer.

Este também é o terceiro filme que o roteirista e diretor Paul Feig (que veio de uma série de TV  Cult chamada Freaks and Geeks faz com sua nova musa, a gordinha e divertida Melissa McCarthy, que foi indicada ao Oscar de coadjuvante pelo filme Missão Madrinha de Casamento, depois esteve em As Bem Armadas com Sandra Bullock, sempre sob as ordens deste diretor (os outros filmes que fez ou eram papéis pequenos de cortesia ou uma comédia sem graça dirigida pelo marido ator Ben Falcone - que aparece aqui como turista americano -Tammy, 14. Isso para não esquecer sua passagem pelas série Gilmore Girls e Mike & Molly.

Está na cara então qual o problema: a super exposição, tem feito filmes demais e se repetindo. A principio era impagável, mas já está cansando com os mesmos trejeitos e estilo! Apesar de tudo (e algumas mancadas como desobedecer a regra numero um da comédia, não mostrar sangue, a violência deve ser como história em quadrinhos. Nunca apresentar as consequências!) o filme custa a engrenar mas depois tem alguns momentos engraçados. Nada inesquecível, mas ainda fácil de consumir.

Na história, ela faz Susan Cooper, uma agente da CIA, que trabalha no escritório, ajudando os agentes de campo que enfrentam as perigosas missões. Ela ajuda mais precisamente um deles, Bradley (Jude Law) por quem é apaixonada enquanto sonha em conseguir agir sozinha, o que irá conseguir quando tem que infiltrar o mundo luxuoso dos traficantes de armas. Ainda que a trama em si não fique muito clara ou justificada, o que importa é que o filme tem os carros que você esperava, os locais elegantes que surpreendem (todos eles são na Hungria, mas raramente utilizados!), a inglesa Rose Byrne (também de Madrinhas) como uma perigosa vilã e Jason Statham como um ciumento agente rival. Também com Melissa, Feig deve fazer em breve a versão feminina de Caça Fantasmas.

Esperava mais, ainda assim funciona como passatempo.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunica艫o do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premia艫o do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma cole艫o particular dos filmes em que ela participou. Fez participa苺es em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adapta苺es de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informa苺es. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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