A Filha de Satã

O professor universitário Normal Taylor suspeita que a esposa, Tansy, pratica bruxaria. Ele descobre estranhos objetos em sua casa, que reforçam sua ideia, e a partir daí inicia uma investigação particular

11/09/2016 23:13 Por Felipe Brida
A Filha de Satã

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A Filha de Satã (Night of the Eagle). Inglaterra, 1962, 90 min. Terror. Dirigido por Sidney Hayers. Distribuição: Versátil Home Video

O professor universitário Normal Taylor (Peter Wyngarde) suspeita que a esposa, Tansy (Janet Blair), pratica bruxaria. Ele descobre estranhos objetos em sua casa, que reforçam sua ideia, e a partir daí inicia uma investigação particular.

Cultuada fita inglesa sobre bruxaria moderna que custou barato para os padrões da época (U$ 200 mil), com suspense mantido do começo ao fim graças ao roteiro preciso, repleto de estranhos acontecimentos e alguns sustos. É o trabalho mais conhecido do diretor escocês Sidney Hayers (1921-2000), o mesmo de “Circo de horrores” (1960) e “A morte ronda a floresta” (1966), que no Brasil recebeu um título sensacionalista e nos Estados Unidos outro bem chamativo, “Burn, witch, burn”, como estratégia de marketing para garantir público nos cinemas.

Na intrigante história, um cético professor procura desvendar o lado obscuro da esposa quando encontra em casa pequenos objetos de bruxaria, magia negro e vodu, como bonecos em miniatura com semblante humano, materiais pontiagudos e cartas de Tarot queimadas. Quanto mais ele investiga, expondo a própria vida, mais ficam visíveis as suspeitas sobre a mulher.

Rodado na Inglaterra, em fotografia em preto-e-branco, o filme encabeça a lista dos melhores sobre bruxaria moderna, chamando a atenção para os curiosos detalhes de rituais e feitiçaria que as bruxas praticam para espalhar o mal. Inédito em DVD, sai agora no Brasil em cópia restaurada pela Versatil, no box “Obras-primas do terror – volume 4”, com cinco outros títulos: “Sob o poder da maldade” (1967), “Nasce um monstro” (1974), “Schock” (1977), “A casa do cemitério” (1981) e  “A espinha do diabo” (2001).

 

 

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Sobre o Colunista:

Felipe Brida

Felipe Brida

Jornalista e especialista em Artes Visuais e Intermeios pela Unicamp. Pesquisador na área de cinema desde 1997. Ministra palestras e minicursos de cinema em faculdades e universidades. Professor de Semiótica e História da Arte no Imes Catanduva (Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva) e coordenador do curso técnico de Arte Dramática no Senac Catanduva. Redator especial dos sites de cinema E-pipoca e Cineminha (UOL). Apresenta o programa semanal Mais Cinema, na Nova TV Catanduva, e mantém as colunas Filme & Arte, na rede "Diário da Região", e Middia Cinema, na Middia Magazine. Escreve para o site Observatório da Imprensa e para o informativo eletrônico Colunas & Notas. Consultor do Brafft - Brazilian Film Festival of Toronto 2009 e do Expressions of Brazil (Canadá). Criador e mantenedor do blog Setor Cinema desde 2003. Como jornalista atuou na rádio Jovem Pan FM Catanduva e no jornal Notícia da Manhã. Ex-comentarista de cinema nas rádios Bandeirantes e Globo AM, foi um dos criadores dos sites Go!Cinema (1998-2000), CINEinCAT (2001-2002) e Webcena (2001-2003), e participa como júri em festivais de cinema de todo o país. Contato: felipebb85@hotmail.com

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