RESENHA CRTICA: Juliet, Nua e Crua (Juliet Naked)

Duvido muito que em tempo de eleio algum esteja disposto a se distrair vendo algo deste gnero

04/10/2018 00:01 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: Juliet, Nua e Crua (Juliet Naked)

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Juliet, Nua e Crua (Juliet Naked)

EUA, 2018. Direção: Jesse Peretz. Elenco: Chris O´Dowd, Rose Byrne, Ethan Hawke, Kitty O´Beirne, Alex Clatworthy, Lily Brazier, Ko Iwagami, Phil Davis, Denise Gough. Livro de Nick Hornby.

Em princípio você com certeza não iria esperar muito desta comédia romântica com um elenco apenas razoavelmente famoso. Duvido muito que em tempo de eleição alguém esteja disposto a se distrair vendo algo deste gênero. Annie (Rose) tem um relacionamento bastante antigo com Duncan (Dowd) que por sua vez é uma fã obsessivo de roqueiro não muito famoso, um certo Tucker Crowe (Hawke). As coisas mudam e ficam diferentes quando um disco (demo) de repente se torna um sucesso. É bom eu avisar antes de ir muito mais longe que todo o filme muda de figura quando se fica sabendo que é baseado na obra de um dos escritores britânicos mais queridos pelo público, em particular jovem. Falo de Nick Hornby. Já que os outros envolvidos não são assim famosos, que é o caso do diretor Jesse Peretz (que dirigiu séries de TV, mas apenas dois longas, O Idiota do Meu Irmão,11 e O Chateau.Os roteiristas foram Evegenia Peretz, Jim Taylor e Tamara Jenkins.

Hornby para quem não se lembra é um autor muito querido: Brooklyn, Um Grande Garoto, Livre, Love Nina, Alta Fidelidade, Uma Longa Queda, Amor em Jogo, entre outros.

Há um certo charme com Rose que na historia é daquelas que deseja uma nova chance da vida. Curiosamente Rose estava com seis meses de gravidez durante a filmagem. Então tiveram que usar truques de câmera e acessórios. A canção que finalmente fica famosa foi construída pelo diretor durante 3 anos e foram consultados 35 Artistas. Ou seja, o filme também se refere a músicas e os fãs. Sendo que o diretor também é músico. Uma curiosidade: Nick pode ser revisto ao lado de Rose na cena do museu quando Tucker toca Waterloo Sunset. Vamos lá Nick não vá desapontar seus admiradores!

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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