CINEMA CULT: Excalibur

O jovem Arthur retira da pedra a espada Excalibur e pelo feito unico recebe o t?tulo de rei. Guiado pelo mago Merlin e com ajuda dos cavaleiros da T?vola Redonda, inicia uma jornada contra a bruxa Morgana

22/08/2020 14:44 Por Felipe Brida
CINEMA CULT: Excalibur

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Excalibur (Idem). EUA/Reino Unido, 1981, 140 minutos. Aventura. Colorido. Dirigido por John Boorman. Distribuição: Warner Bros

A melhor versão das histórias medievais de “Rei Arthur e os cavaleiros da Távola redonda”, graças ao realismo, à violência gráfica e à retumbante direção de arte que impressionam até hoje, num trabalho formidável do visionário diretor John Boorman, cinco vezes indicado ao Oscar - são deles filmes como “À queima roupa” (1967), “Amargo pesadelo” (1972), “Zardoz” (1974) e “Esperança e glória” (1987). 

No lançamento no Brasil, em 1981, o filme passou nos cinemas como “Excalibur, a espada do poder”, depois esse subtítulo caiu. Revi essa semana a aventura em DVD, lançada pela Warner Bros, que é a versão de cinema, de 140 minutos, a maior de todas – saiu no mercado muito tempo atrás uma editada, de 119 minutos, autorizada pelo diretor, com menos ação e violência, perdendo o brilho da concepção original de Boorman. 

Com cenas rodadas em lindos condados da Irlanda, bem como em castelos reais, o filme é adaptação do famoso livro “A morte de Arthur”, do romancista inglês Thomas Malory, publicado em 1485, com roteiro de Boorman em mais uma parceria com o roteirista Rospo Pallenberg (anteriormente tinham feito o desastroso “Exorcista II: O herege”, que acabou com a carreira do diretor, e quatro depois de “Excalibur” escreveriam “A floresta das esmeraldas”). 

Indicado ao Oscar de melhor fotografia, ao Bafta de figurino e à Palma de Ouro em Cannes, onde o diretor ganhou o prêmio especial de contribuição artística, o filme é uma ótima reconstituição da Idade Média e seus elementos, que vão de cavaleiros em suas armaduras explorando territórios a feitiçarias. 

Há muitos atores que se destacariam no futuro, como Gabriel Byrne, Liam Neeson, Ciarán Hinds e Cherie Lunghi, sem contar os que já estavam no cinema há algum tempo e criaram aqui papéis memoráveis, a destacar Helen Mirren, Corin Redgrave, Nigel Terry e Nicol Williamson. 

 

 

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Sobre o Colunista:

Felipe Brida

Felipe Brida

Jornalista e especialista em Artes Visuais e Intermeios pela Unicamp. Pesquisador na área de cinema desde 1997. Ministra palestras e minicursos de cinema em faculdades e universidades. Professor de Semiótica e História da Arte no Imes Catanduva (Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva) e coordenador do curso técnico de Arte Dramática no Senac Catanduva. Redator especial dos sites de cinema E-pipoca e Cineminha (UOL). Apresenta o programa semanal Mais Cinema, na Nova TV Catanduva, e mantém as colunas Filme & Arte, na rede "Diário da Região", e Middia Cinema, na Middia Magazine. Escreve para o site Observatório da Imprensa e para o informativo eletrônico Colunas & Notas. Consultor do Brafft - Brazilian Film Festival of Toronto 2009 e do Expressions of Brazil (Canadá). Criador e mantenedor do blog Setor Cinema desde 2003. Como jornalista atuou na rádio Jovem Pan FM Catanduva e no jornal Notícia da Manhã. Ex-comentarista de cinema nas rádios Bandeirantes e Globo AM, foi um dos criadores dos sites Go!Cinema (1998-2000), CINEinCAT (2001-2002) e Webcena (2001-2003), e participa como júri em festivais de cinema de todo o país. Contato: felipebb85@hotmail.com

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