Morre diretor Cult Noel Black (1937-2014)

Diretor Cult de séries de TV como Kojak e Havaí 5-0 morre aos 77 anos

29/07/2014 01:08 Por Rubens Ewald Filho
Morre diretor Cult Noel Black (1937-2014)

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Diretor americano nascido em Chicago, Illinois, em 30 de junho. Formado pela UCLA film School, foi revelado com o curta Skaterdater, 1965, que ganhou vários prêmios internacionais, inclusive uma indicação ao Oscar® da categoria e ganhou a Palma de Ouro  no Festival de Cannes. A experiência o levou a uma estreia auspiciosa com Despertar Amargo, uma produção modesta que tinha todas as qualidades de thriller que o Cinema Noir não conhecia há uma década. Mas depois não correspondeu à expectativa.  Esse filme escrito por Lorenzo Semple Jr. trazia Anthony Perkins como incendiário que se envolve com a adolescente Turesday.  Tuesday tinha um dialogo famoso na historia: “Poxa, que semana. Te conheci na segunda, me apaixonei na terça, na quarta fui infiel  e na quinta matamos um sujeito juntos...Que semana mais louca!”  Seu filho Marco Black, era também diretor e produtor excecutivo de cinema. Entre as séries que Noel dirigiu: McCloudThe Hardy Boys/Nancy Drew MysteriesKojakHawaii Five-O,Quincy, M.E. e a versão dos anos 1980 de The Twilight Zone. No final dos anos 70 passou a dirigir mais para a TV que o Cinema. Nada mais fez de importante e seu último crédito é um episódio da série Swans Crossing, em 1992. Morreu em 5 de julho em Santa Barbara, California aos 77 anos.

 

FILMOGRAFIA

1968 – Trilogy: The American Boy (TV). O Despertar Amargo (Pretty Poison. Anthony Perkins, Tuesday Weld). 1970 – Uma Sombra me Persegue (Cover Me Babe. Robert Forster, Suzanne Benton). 1971 – Jennifer on My Mind (Michael Brandon, Tippy Walker). 1976 – I'm a Fool (Ron Howard, Amy Irving. TV). 1977 – Encrenca em Cheio (Mulligan’s Stew. Lawrence Pressman, Elinor Donahue. TV). 1978 – Mirrors (TV). 1979 – Um Homem, Uma Mulher, Um Banco (A Man, a Woman, a Bank. Donald Sutherland, Brooke Adams). 1980 – The Golden Honeymoon (TV). 1981 – A Outra Vítima (The Other Victim. William Devane, Jennifer O'Neill. TV). 1982 – O Principal Suspeito (Prime Suspect. Mike Farrell, Teri Garr. TV). The Electric Grandmother (TV). 1983 – Reencontro do Amor (Happy Endings. John Schneider, Catherine Hicks. TV). Uma Escola muito Especial para Garotas (Private School. Phoebe Cates, Betsy RusseIl). Quarterback Princess (Don Murray, Barbara Babcock). 1985 – Deadly Intentions (TV). Promises to Keep (TV). 1986 – A Time to Triumph (Patty Duke, Joseph Bologna. TV). Meus Dois Amores (My Two Loves. Mariette Hartley, Lynn Redgrave. TV). 1987 – Conspiracy of Love (Robert Young, Drew Barrymore. TV). Doctors Wilde (TV). 1988 – The Town Bully (Bruce Boxleitner, Pat Hingle. TV). 1989 – The Eyes of the Panther (C. Thomas Howell, Daphne Zuniga. TV). 1990 – Meet the Munceys (Carmine Caridi, Dan Gauthier). 1991 – The Hollow Boy (Jerry Stiller, Alexis Arquette. TV).

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), além de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados críticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a década de 1980). Seus guias impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens já assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e é sempre requisitado para falar dos indicados na época da premiação do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de “Éramos Seis” de Maria José Dupré. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionário de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.

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