RESENHA CRTICA: No Limite do Amanh (Edge Of Tomorrow)

Um filme que segundo Rubens Ewald Filho tem ao de primeira e um dos melhores filmes da temporada

28/05/2014 10:28 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: No Limite do Amanhã (Edge Of Tomorrow)

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No Limite do Amanhã (Edge Of Tomorrow)

EUA, 14. 113 MIN. Direção de Doug Liman. Com Tom Cruise, Emily Blunt, Bill Paxton, Brendan Gleeson, Jonas Armstrong, Noah  Taylor, Charlotte Riley. Warner.

 

Não se pode dizer que seja exatamente original, já que a situação básica do filme (o fato que vai se repetindo até o herói encontrar uma saída é inspirado por Feitiço do Tempo, Groundhog Day, 93, com Bill Murray), os ETs parecem os de Guerra dos Mundos e o ponto de partida, um oficial de gabinete ser forçado a lutar é completamente ilógico e inconvincente (curioso: o diretor teve medo de deixar claro que certos elementos são de comédia e devem ser encarados como tal. O fato de Cruise ir forçado a lutar naquele começo de filme só mesmo como piada).

O incrível é que este é outra produção de e com Tom Cruise que é ficção cientifica (logo depois de outro do gênero, Oblivion, bem inferior a este) ou fantasia (como se ele evitasse papeis mais humanos e sinceros, são já 18 anos desde Jerry McGuire! Teria desistido de conseguir um Oscar®? Pois aos 52 anos, Tom ainda segura em filme de ação e algumas cenas ainda é ele que cai e apanha!). Desta vez temos dois bons roteiristas chamados por ele: Christopher McQuarrie (Os Suspeitos e para Cruise, Jack Reacher e Operação Valquíria) e Jezz Butherworth (Jogo de Poder, A Isca Perfeita).  E o primeiro encontro com o diretor Doug Liman (que quase se arruinou com Sr. e Sra. Smith, mas antes fez bons trabalhos no primeiro Bourne, a Identidade, Vamos Nessa).

E sem mais retórica: este No Limite do Amanhã é divertido, super bem produzido, interessante e mesmo um pouco difícil de seguir ao menos pelo espectador casual e desatento. Cruise faz Cage, oficial de relações publicas, que é obrigado a ir lutar no que pode ser a batalha final e decisiva com seres extraterrestres que dominaram a Terra e estão ganhando a guerra. Graças a uma grande guerreira Rita (a inglesa Emily Blunt, cada vez mais encantadora) eles partem otimistas. Mas é uma cilada e Cage cai numa praia (lembrando O Dia D) e por acaso entra em luta contra um ET graduado que lhe passa um possível segredo, que lhe permitirá até mesmo vencer a luta.

Mas isso depois de muitas reviravoltas ou melhor dizendo repetições, de novo, de novo e de novo até finalmente encontrarem um solução e a saída. Ou não. Não sei se as soluções chegam a fazer absoluto sentido, mas é Guerra dos Mundos mais sofisticado e vitaminado. Achei um filme de ação de primeira linha e dos melhores da temporada. Vamos ver só se Cruise ainda tem o carisma de atrair e segurar sua antiga plateia.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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