OSCAR 2017: Um Limite Entre Ns (Fences) - RESENHA CRTICA

O filme teatro filmado e nem tenta disfarar isso, ou seja, dificilmente ir bem de bilheteria no Brasil

13/02/2017 21:55 Por Rubens Ewlad Filho
OSCAR 2017: Um Limite Entre Nós (Fences) - RESENHA CRÍTICA

tamanho da fonte | Diminuir Aumentar

Um Limite Entre Nós (Fences)

EUA, 16. 2h19min. Direção de Denzel Washington. Com Denzel, Viola Davis, Stephen Henderson, Jovan Adepo, Russell Hornsby, Mikelti Williamson, Saniyya Sidney.

Se tudo correr como o previsto este seria o filme que daria o terceiro Oscar de ator para Denzel Washington, no que é certamente seu trabalho também mais empolgante e poderoso. De verdade. Ele já ganhou Oscars de ator por Dia de Treinamento, 02, e como coadjuvante por Tempo de Glória (Glory). Também foi indicado como coadjuvante por Um Grito de Liberdade, (Cry Freedom , 87), Malcolm X, 93, O Furacão (The Hurricane, 99), O Vôo (Flight, 13) e também como diretor por este Fences (Literalmente traduzido seria Cercas, mas preferiram algo igualmente hermético!). Interessante notar que este é o terceiro filme dele como diretor, fez antes os modestos mas decentes O Grande Debate (The Great Debaters, 07) e Voltando a Viver (Antowne Fisher, 02).

Não há dúvida que ele é um excelente ator e nunca o vi melhor do que aqui quando faz um homem já de meia idade, Troy Maxson, que ganha a vida como empregado de esgotos nos anos 50 em Pittsburgh. Uma vez já sonhou em se tornar jogador profissional de beisebol e agora se ressente quando um filho planeja seguir a carreira agora que os times estão aceitando jogadores de beisebol negros. O conflito se complica ao envolver a esposa fiel de muitos anos (Viola Davis, favorita como coadjuvante).

Há, porém problemas. O filme é teatro filmado e nem tenta disfarçar isso. É longo demais com 2 horas e 19, sem alívios cômicos e ainda por cima tem uma pequena conclusão final. Até para mim que já tinha visto a peça (VEJA A RESENHA AQUI), me deu a impressão de que haviam feito uma versão mais longa. Ou seja, dificilmente irá bem de bilheteria no Brasil, como sucedeu nos EUA (custou 24 milhões de dólares e chegou agora aos 52 milhões!).

Linha
tamanho da fonte | Diminuir Aumentar
Linha

Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

Linha

relacionados

Todas as mterias

Efetue seu login

O DVDMagazine mantm voc conectado aos seus amigos e atualizado sobre tudo o que acontece com eles. Compartilhe, comente e convide seus amigos!

E-mail
Senha
Esqueceu sua senha?

Não é cadastrado?

Bem vindo ao DVDMagazine. Ao se cadastrar voc pode compartilhar suas preferncias, comentar ou convidar seus amigos para te "assistir". Cadastre-se j!

Nome Completo
Sexo
Data de Nascimento
E-mail
Senha
Confirme sua Senha
Aceito os Termos de Cadastro