RESENHA CRTICA: O Beb De Bridget Jones (Bridget Joness Baby)

Vai depender de seu gosto e simpatia pela herona e seus trejeitos para gostar do filme

28/09/2016 00:06 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: O Bebê De Bridget Jones (Bridget Jones´s Baby)

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O Bebê De Bridget Jones (Bridget Jones´s Baby) cataz poster

O Bebê de Bridget Jones (Bridget Jones´s Baby)

Inglaterra, 16. 123 min. Direção de Sharon Maguire. Com Renée Zellweger, Gemma Jones, Jim Broadbent, Emma Thompson, Sally Phillips, Shirley Henderson, Patrick Dempsey, Colin Firth. Baseado em livro de Helen Fielding.

Foi um notável fracasso nos Estados Unidos esta terceira aventura do personagem de Bridget Jones, totalmente rejeitado pelo público americano. Para o orçamento de 35 milhões de dólares rendeu em duas semanas não mais que 12 milhões no mercado americano (mas foi bem na sua nativa Inglaterra no mesmo período chegando a 29 milhões!). Mas é mau sinal para seu futuro (na verdade, a história aqui foi escrita especialmente para a tela e há portanto um outro livro com o personagem ainda inédito e já nas livrarias, chamado Bridget, Mad about the Boy!). São 20 anos depois do lançamento do primeiro livro e 11 anos depois do último filme anterior. E a diretora aqui é mesma do primeiro filme. Não se pode dizer com certeza se o escândalo com a aparência da estrela da série, Renée Zellwegger, que surgiu em público de maneira quase irreconhecível, aparentemente causado por uma plástica nos olhos. A atriz nega veemente que isso tenha sucedido e tem ainda dois filmes inéditos para estrear (The Whole Truth, 16, com Keanu Reeves e SameKind of Different as Me, 16 com Jon Voight). Este foi o primeiro feito pelo sistema digital e não película. E o primeiro sem o envolvimento do grande roteirista Richard Curtis. Mas a perspectiva não parece nada boa para ela!

Bridget já surge no filme fazendo as caretas habituais (a produção insiste que ela não engordou para o papel como nos filmes anteriores, mas tive dificuldade para perceber isso). Não se perde tempo, o filme já começa ela indo no enterro do ex-namorado Daniel (Hugh Grant) onde tem a infelicidade de fazer um mal recebido discurso. Reencontra também o outro namorado Mark (Colin Firth). Mas todos já sabem que vai surgir na história outro interessado, no caso o americano Jack Qwant, vivido por Patrick Dempsey (que acabou de ser despedido da sua série de TV onde ficou dez anos, Grey´s Anatomy). Emma Thompson é co-roteirista e a médica da heroína. E naturalmente dá para perceber qual é o conflito, Bridget dorme num mesmo período de tempo com os dois quarentões e depois não sabe quem é o pai da criança!

Ou seja, vai depender de seu gosto e simpatia pela heroína e seus trejeitos para gostar do filme. O fracasso é fácil de explicar, as comédias americanas com mulheres tem sido mais grossas, descaradas e de pura chanchada. E isso deixou até a desastrada Bridget fora de moda!

Devo ser exceção no caso, acho Renée esforçada, fazendo as caretas, que pode numa trama bobinha, mas vai desde batizados ate festival de rock (onde conhece o Patrick Dempsey ao cair na lama uma cena bem divertida). Há uma dose grande canções pop. Infelizmente Emma Thompson aparece muito pouco (para chamar a heroína de mãe geriátrica!).

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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