RESENHA CRTICA: Mquinas Mortais (Mortal Engines)

surpreendente mesmo que o filme chegou a render 80 milhes diante de tantas fraquezas e momentos de pura feiura!

25/01/2019 23:14 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: Máquinas Mortais (Mortal Engines)

tamanho da fonte | Diminuir Aumentar

Máquinas Mortais (Mortal Engines)

EUA, 2018. 2h8min. Direção de Christian Rivers. Nova Zelandia. Produção de Peter Jackson. A única figura importante deste filme foi Hugo Weaving, de Priscila a Rainha do Deserto e Matrix, seguido por Robert Sheehan, Hera Hilmar, Jihae, Ronan Raftery, Leila George, Stephen Lang e Patrick Malahide. Roteiro de Fran Walsh, Philippa Boeyns, baseado em Livro de Philip Reeve planejado aqui desde 2009. Olha que chique o título original vem como referência de Otelo de Shakespeare, Ato 3, cena 3, onde se diz “O, maquinas mortais, com gargantas rudes. O amor imortal da morte, clama contrita amor”.

Ninguém conhecia antes esse certo Christian Rivers que tem em seu curriculum apenas o curta Feeder e um trecho de outro filme chamado Minutes Past Midnight 16. Embora pareça justo que um produtor não consiga fazer sozinho um filme de mais de 100 milhões de dólares, este discípulo aqui era artista de storyboard em filmes de O Hobbit, Senhor dos Anéis, King Kong e até Fome Animal de 92, ou seja, é afilhado do chamado mestre Peter Jackson, que fez esta besteira antológica de ficar apenas como ajudante deste filme que acabou se tornando um clássico. No pior sentido. Ou seja, ele ganhou ate um Oscar de efeitos visuais por King Kong. Mas se perdeu aqui, de tal maneira que ficou em cartaz em salas brasileiras por uma única semana e uma única outra exceção sala. Claro o gênio está abalado embora se saiba que planeja uma aventura do TinTin, The Dambusters, Bad Taste 2, um edição estendida de Senhor dos Anéis e uma série chamada Amazon´s Middle Earth Series.

Difícil descrever esta aventura passada num mundo pos apocalíptico onde a heroína é uma moça com grande cicatriz, mas tudo é muito confuso porque há cidades em movimento, e o jovem salvo tenta sobreviver juntos, para tentar impedir uma conspiração em Londres. A princípio fiquei curioso com a produção e cenografia entre o delirante e o feio. Cheio de boa vontade, não consegui aceitar a mocinha misteriosa Hester Shaw, que miraculosamente enfrenta um gigante predador que procura devorar tudo. Ainda com raiva da memória de sua mãe, ela se une com Tom Natsworhty, que é desempregado junto com Anna Fang, uma fora da lei. A situação irá ficar ainda mais complicada, até porque o supervilão quer destruir tudo inclusive os ingleses que teoricamente seriam os habitantes locais.

É surpreendente mesmo que o filme chegou a render 80 milhões diante de tantas fraquezas e momentos de pura feiura! No filme Londres é destruída, mas no filme permanece intacta. Enfim, desagradável perda de tempo.

Linha
tamanho da fonte | Diminuir Aumentar
Linha

Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

Linha

relacionados

Todas as mterias

Efetue seu login

O DVDMagazine mantm voc conectado aos seus amigos e atualizado sobre tudo o que acontece com eles. Compartilhe, comente e convide seus amigos!

E-mail
Senha
Esqueceu sua senha?

Não é cadastrado?

Bem vindo ao DVDMagazine. Ao se cadastrar voc pode compartilhar suas preferncias, comentar ou convidar seus amigos para te "assistir". Cadastre-se j!

Nome Completo
Sexo
Data de Nascimento
E-mail
Senha
Confirme sua Senha
Aceito os Termos de Cadastro