A Escolha Perfeita 2 (Pitch Perfect 2)

Para gostar se necessita que curtam musicais, que tenham apreciado Glee e se envolvam com os problemas de um Coro de Teens (de vinte e poucos anos)

13/08/2015 15:15 Por Rubens Ewald Filho
A Escolha Perfeita 2 (Pitch Perfect 2)

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A Escolha Perfeita 2 (Pitch Perfect 2)

EUA, 2015. 115min. Direção de Elizabeth Banks. Com Anna Kendrick, Rebel Wilson, Hailee Steinfeld, Elizabeth Banks, Britanny Snow, Skylar Astin, Adam DeVine, Katey Sagal, Anna Camp, Ben Platt, John Michael Higgins, Snoop Dogg, Rosie Perez, Rose O´Donnell, Adam Levine,Christina Aguilera,

Pouca gente viu no Brasil, o Escolha Perfeita que havia rendido nos EUA 65 milhões no mercado interno (mais 50 no exterior), para um orçamento de 17. Esta continuação custou 29 milhões e rendeu na America apenas 183 milhões de dólares (mais quase cem no exterior) e não é a toa que já tem previsto mais uma continuação. Numa linha semelhante a série de TV Glee, o musical fala sobre música/coro a capela, ou seja, sem acompanhamento de orquestra ou banda. Se o primeiro filme era divertido e inconsequente, esta continuação é melhor porque quem assumiu a direção foi a atriz Elizabeth Banks, que também faz o papel da apresentadora de televisão que fala barbaridades dos grupos, Banks, que você possivelmente conhece de apenas um episódio daquele horrível e grosso Para Maiores. Mas é figura carimbada de muitos filmes como Elfie Trinket, em Jogos Vorazes, Paris no atual Magic Mike XXL, Miri em Pagando Bem, que Mal Tem. Ela conseguiu um tom mais leve e divertido, me pareceu muito feminino (o filme é focado muito nesse público).

Não espere uma grande obra de arte é apenas um musical adolescente, sobre um grupo de garotas que tem boa voz e querem fazer sucesso se apresentando em concursos para cantores a capela, que alias tem shows extremamente elaborados. Há um pouco de romance, mas não a ênfase gay da série de TV, apenas a luta delas de darem a volta por cima depois de uma experiência desastrosa por causa da garota gorda do grupo (a hoje já famosa Rebel Wilson, cuja maior qualidade é a cara de pau). A estrela do filme é igualmente estranha, porque não é bonita mas tem talento e assim faz sucesso desde que foi indicada ao Oscar de coadjuvante por Amor sem Escalas, 09, e ela já tinha indicação também ao Tony da Broadway. Depois foi a Cinderela de Caminhos da Floresta e teve bons papéis em 50 por cento, Cake, na saga Crepúsculo (era amiga da heroína).

Nesta continuação há também um bem-vindo reforço na figura de Hailee Steinfeld, que foi indicada ao Oscar por Bravura Indômita dos Irmãos Coen não me convenceu mas depois deu uma virada na carreira fazendo Mesmo se Nada Der Certo, 3 Dias para Matar, um novo “Romeu e Julieta”, Ender´s Game, até o sombrio Dívida de Honra. Aqui faz a recém chegada Emily.

Na verdade não há muito o que dizer sobre o filme. Para gostar é necessário que curtam musicais, que tenham apreciado Glee e se envolvam com os problemas de um Coro de Teens (de vinte e poucos anos).

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), além de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados críticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a década de 1980). Seus guias impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens já assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e é sempre requisitado para falar dos indicados na época da premiação do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de “Éramos Seis” de Maria José Dupré. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionário de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.

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