RESENHA CRTICA: A Garota do Livro (The Girl in the Book)

Um filme confuso e metido a intelectual. Muito nova-iorquino, onde pouco tem a ver com a gente

25/05/2016 23:18 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: A  Garota do Livro (The Girl in the Book)

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A  Garota do Livro (The Girl in the Book)

EUA, 15. 86 min. Direção e roteiro de Marya Cohn. Com Emily Vancamp, Michael Nyqvist, Ana Mulvoy-Ten, Talia Balsam, Ali Ahn, Mason Yams, Courtney Daniels, Michael Call.

Este é o longo de estreia de uma filha de agente literário Sam Cohn, adaptando livro de sua autoria que deixa a suspeita de ser autobiográfico. Seu maior interesse para a gente é trazer como protagonista a interessante Emily Vancamp, que ficou famosa na série de TV Revenge e esta em cartaz atualmente no blockbuster Capitão America 2: O Soldado Invernal e Guerra Civil, onde faz o papel de Sharon Carter. Fora isso resulta num filme confuso e metido a intelectual.

O problema é que conta a história em dois tempos, quando a heroína já é adulta e trabalha numa editora de livros e tem que cuidar de uma obra de um escritor estrangeiro com quem ela teve um romance ainda quando era uma adolescente, a história se alterna entre as duas idades, já que a protagonista adulta ficou marcada pela relação, se tornando uma mulher insegura e infeliz.

Muito nova-iorquino, onde pouco tem a ver com a gente (nem mesmo a edição de livros por aqui é feita de forma semelhante). A heroína Alice quando feita por Emily, ao menos tem certa expressão, mas quando volta para a jovem Alice, a garota é sem vida ou talento (ela esteve em O Mistério de Anúbis, dentre outras séries de TV). Uma vontade de ser sofisticado só o ajuda a ser ainda menos interessante ou acessível.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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